MuselfrauRapariga austríaca de vinte anos, fotografada após a sua libertação de Auschwitz-Birkenau.Foto: Museum Auschwitz: KL Auschwitz - documentary photographsMuselmann,
Muselfrau para as mulheres, era a definição do estado físico a que rapidamente chegavam os internados em campos de concentração, trabalho e extermínio nazis, como o infame Auschwitz-Birkenau, de onde foi libertada a jovem na fotografia acima. As mulheres atingiam esta condição mais rapidamente que os homens.
Eis uma descrição precisa de um
Muselmann em estado terminal:
"Na fase final, já não sentia fome nem dor. O "Muselmann" perecia porque já não aguentava continuar. Era o símbolo da morte em massa; uma morte de fome, de abandono, de alma, um cadáver com vida."Institut für Sozial und Wirtschaftsgeschichte - Johannes Kepler Universität Linz - ÖsterreichNo entanto, há gente como
João Miranda, do
Blasfémias, que escreve assim:
"Negar o Holocausto é não só um direito individual como uma absoluta necessidade. Nenhuma actividade académica pode atingir níveis de excelência se os cépticos estiverem proíbidos de contestar as teses dominantes. (...) Até que ponto é que podemos confiar na História que se vai produzindo sobre a Segunda Guerra Mundial se determinadas linhas de investigação estão proibidas por lei?" (aqui - destaque d'A Sombra)O que é que se responde a alguém capaz de escrever semelhante coisa?
Como não acredito que este senhor não saiba a diferença entre "estudo académico" e "propaganda em comícios fascistas ou nazis", resta-me acusá-lo de desonestidade intelectual?
Nem pensar! Isto é escrito sem desonestidade alguma, ou seja, convictamente e sem ironia!
Sendo assim, não vejo como possa evitar chamar-lhe simplesmente
estúpido. Coitado...
Rui Semblano
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