Acabou.

Last post. 8 Last comment: "(...) Dois meses. Wow. (...)" (Good night.) Remember this?

And I was right! Big time! Yessss.

Adivinhem quem voltou!

Eu sabia!

E se houver alguém que tenha um ego

maior que um blogger individual, a Cat

(e eu) queremos que o executem de imediato! (3use the guide!)

You're a NATURAL, Cat! I Knew it! Now PLAY!

Pagar com o corpo...

E, de repente, no Dia da Mulher, reencontrei-a...




Há quanto tempo, Ana!
E que bom saber que continuas assim, como és, linda por dentro como por fora.
E que divertido foi saber que escreves na Maxmen! (Estou curioso!) E como foi engraçado ouvir-te na rádio, a rir, n'O Corpo é que Paga, na Comercial. Sabes que tenho esse bichinho cá dentro? Dos velhos tempos da Nova Era e da Rádio Universitária do Porto ("Universitária e você... A dupla perfeita.")... Seems a million years ago...
Mas melhor, o melhor mesmo, foi saber que estás de volta aqui, onde te encontrei em 2003... No AANES. Agora passaste à frente e estás n'Um Blog de Ana Anes. E que bem estás, apesar de tudo o que nos torna os dias difíceis e as vidas interessantes.

Estás onde sempre estiveste, enquanto activa por estas paragens:
nos Blog Links permanentes d'A Sombra, pour le mérite, naturalmente!

Bem vinda de volta, carissima! (*) Que saudade...
Para celebrar, esta versão fantástica, para ouvir bem alto (de preferência, para os que têm uma placa de som Creative com EAX, em ambiente Theater, com os efeitos a 60% e CMSS activo, em 5.1 surround, claro! E os vizinhos que aturem! São só uns minutos.):



Peter Gabriel - Shaking the Tree - Secret World Live

It's your day. A woman's day. (sing it!)

Rui Semblano


nota:
Já sentia falta de uma entrada estupidamente pessoal! ... ;)
(*) - é italiano, não leva acento!

nota2:
Os mais atentos já devem ter reparado nas novidades dos nossos Blog Links, à direita, e na restruturação dos Links Completos d'A Sombra, as Relações Sombrias (O nosso Blog dos Blogs!).
Em breve aqui darei conta dos recém-chegados e a eles peço desculpa pelo destaque dado a Ana Anes, mas ela é (e será sempre) um caso muito especial.

Diga lá outra vez?...

Trinta e três ponto três.

Assim se diz "mulher" em português.
A política está pelas ruas da amargura, realmente. Com tanta coisa urgente para resolver, regressa o espectro da "acção afirmativa", aplicado às mulheres. Um terço das listas eleitorais deverá ser composto por mulheres, diz Sócrates como o disse Guterres.
Não há aqui nada de positivo. Forçar as mulheres a entrar para a política faz tanto sentido como forçar os homens. Se calhar, dado o interesse que desperta a política, ainda vamos por aí, qualquer dia...
Para quem tem um discurso de qualidade, apelar á quantidade como solução é triste, mas elucidativo.

Citando um deputado: "Ao menos que sejam boas".

Three Sixty...

Ao que parece, estava marcada para hoje uma "vigília de repúdio pela morte da transexual Gisberta, alegadamente morta em Fevereiro, no Porto, por um grupo de adolescentes."
(transcrição da notícia do Público de ontem)

Esta iniciativa deve-se a "várias organizações", entre as quais a Frente de Combate à Homofobia, a Associação para o Estudo e a Defesa do Direito à Identidade de Género, a SOS Racismo, a Associação Abraço, a Casa do Brasil e a Associação Não te Prives (Grupo de Defesa dos Direitos Sexuais) (!!!!).

Pelos vistos, há tanta gente a "mamar" à pala dos homossexuais como à boleia da luta contra as minas terrestres... Uma tristeza. E o mais triste é que o fazem despudoradamente às cavalitas da pobre "Gisberta", que não ajudaram em vida.

Já aqui avisei do carácter genérico deste crime, que tem mais a ver com a manifestação da violência latente nas crianças e nos adolescentes do que com a identidade das vítimas, escolhidas por uma única razão: a sua incapacidade de defesa.
O video acima fala de um caso idêntico ocorrido semanas antes, nos EUA.
A vítima era um sem-abrigo. O mal é geral. E não é de agora.

Ou se tomam medidas drásticas ou se faz como dizia o outro:
Habituem-se!

Fantasconto 2003 . Fantas' End

Fantasporto 2003
Ano de "2009 - Lost Memories"
e de "Plots With a View"

Rivoli / Bar do piso 3
25 de Fevereiro de 2003
(bem antes do encerramento)
sexto fantasconto



O 23º Festival Internacional de Cinema do Porto chegava ao fim. Noite de encerramento.
Como habitualmente, três quartos dos premiados não compareceram para receber o prémio, apesar de já nenhum ser entregue por Álvaro Costa. Beatriz Pacheco Pereira entrega o Grande Prémio da Secção de Cinema Fantástico a Luís Frois, representante da LNK, na vez do realizador do filme vencedor, por acaso europeu. As palmas esmorecem. É a sétima vez que o homem sobe ao palco. Um momento de silêncio de café antecede o discurso final de Mário Dorminsky.

O público aplaude, mais entusiasta, quando Mário começa enfim a subir os degraus de acesso ao palco do Rivoli. É quase uma da madrugada; a sessão de encerramento, um filme de Nick Hurran sobre duas estranhas agências funerárias que disputam o enterro de um cadáver que não está morto, está atrasada qualquer coisa como a sua própria duração. É normal, mas é mais o final da cerimónia de entrega de troféus que o público aplaude do que o Sr. Fantasporto quando Mário Dorminsky coloca a mão no microfone suportado por um tripé sobre o qual incide um foco luminoso, destacando-o da penumbra do palco.
- Muito boa noite.

O grande terraço da Praça D. João I está deserto. Já ninguém estaciona lá, nem em frente ao Rivoli, depois de quinze dias de reboques consecutivos, realizados a partir do momento em que a praça enchia de automóveis, perante o olhar divertido dos funcionários da CMP e da Polícia Municipal. Não havendo carros, os fiscais não se vislumbravam.
Descendo da noite, seis Blackhawk aterram na placa da praça, o negro das fuselagens contrastando vivamente com a claridade das lajes. Será a remodelada praça, afinal, um heliporto? As portas dos hélis abrem e, do seu interior, saltam equipas de assalto vestidas de couro e kevlar negros. Não trazem insígnias.

Rapidamente, mas sem correr, as automáticas Heckler & Koch G36 Compact com silenciadores e MP5 SD's em punho, dirigem-se às portas do Rivoli. O último a saltar para o solo parece ser o chefe do grupo. Empunha uma Beretta CX4 silenciada. Detém-se, apoiando a coronha da semi-automática na cintura, e observa a praça deserta. Antes de seguir os seus homens, dirige-se aos que permanecerão nos helicópteros, através do rádio codificado.
- Se aparecer algum escuteiro do Rio armado em herói cheguem-lhe um fósforo.
E avançou para o teatro, completando:
- Não se esqueçam de o regar com gasolina, antes.

Ao entrar no Rivoli, verificou que o lobby estava ocupado, bem como o foyer principal. Os "portas" da Culturporto, nos seus novos uniformes pretos, estavam em respeito, a um canto, controlados por um dos comandos. O chefe dirigiu-se ao patético grupo e perguntou a um dos desgraçados, de cabeça lisa como um ovo:
- Então? Não me perguntas se tenho bilhete?
O estúpido perguntou mesmo.
- Hah... O seu bilhete, por fa...
Não terminou a frase. O seu corpo mole abateu-se sobre o chão do foyer, a cabeça de ovo redecorada com um novo buraco, a meio da testa.
- Alguém mais quer ver o meu bilhete?
A resposta foi elucidativamente dada por uma das raparigas uniformizadas, na forma de um líquido amarelado que lhe escorreu pelas pernas e alastrou pelo solo, misturando-se com o sangue do excessivamente zeloso careca.
- Bem me parecia.

Por essa altura, várias vozes fizeram-se ouvir nos intercomunicadores de todos.
Piso zero, piso um, piso três e piso cinco seguros; corredores seguros; bastidores seguros, Régie segura, comunicações seguras.
- O scrambler para os celulares?
- Activo.
Sem mais uma palavra, todos se dirigiram às posições predeterminadas. Ouviam-se abafadas as palavras intermináveis de Mário Dorminsky, ainda a meio do seu discurso de encerramento. Blá, blá, blá...

A parte da audiência que ainda resistia de olhos abertos viu as cordas serem lançadas do tecto do palco, atrás de Dorminsky, que não se apercebeu de nada, excepto de um ligeiro aumento da atenção da plateia, a que correspondeu com um sorriso imodesto, ao mesmo tempo que dizia:
- Estou quase a acabar! Já vamos ver o filme.
E o público irrompeu num aplauso expontâneo! Mário sorria, maravilhado, enquanto nas suas costas, dez vultos negros com óculos de visão nocturna deslizavam em direcção ao chão.
Quando Mário se apercebeu de que estavam todos a olhar para trás dele, virou-se, encarando com os comandos imóveis. Imediatamente, pensou que era uma partida dos No Sell Out, esse grupo miserável que nunca ficava satisfeito com os filmes e fazia caricaturas em que era invariavelmente representado como um ogre!

De todas as portas, então, surgiram mais comandos de negro, indicando às pessoas que se mantivessem nos seus lugares. Na Régie, era aberta a frequência dos intercomunicadores, por forma a que as colunas do Grande Auditório emitissem as comunicações rádio. E ouviu-se uma voz tranquila e cínica.
- Mário, Mário, Mário...
Era o chefe do grupo que se dirigia ao palco, caminhando pelo corredor entre as duas alas da plateia. Dorminsky, a luz do foco ainda sobre ele, protegeu os olhos com a mão, procurando ver quem se dirigia a ele tão familiarmente.
O homem de negro subiu ao palco com um salto que o colocou frente ao presidente do Fantas, fazendo com que este recuasse dois passos, meio a medo, meio decidido a entrar na brincadeira, até porque o público estava em delírio, rindo e batendo palmas. A luz do foco acompanhou o seu recuo.

Então, protegido pela sua balaclava, o chefe da operação dirigiu-se ao público.
- Devem estar curiosos. - começou - Alguns devem já ter imaginado a razão da nossa presença; outros... Talvez tenham uma surpresa.
E apoiando a Beretta à cinta, anunciou, solene:
- Damas e cavalheiros, estamos aqui para matar o Fantas 2003!
Beatriz Pacheco Pereira estava boquiaberta e petrificada; pareceu-lhe que o mascarado lhe piscara o olho, e este, virando-se para os convidados estrangeiros que ocupavam a primeira fila da plateia, traduziu:
- Bitches & Gentlemen, we're here to kill Fantasporto 2003.
Ao pronunciar a última sílaba, acenderam-se dezenas de feixes luminosos rubros, percorrendo a obscuridade desde os seus pontos de origem até à cabeça de Mário Dorminsky, que parecia assim ter um ataque súbito de sarampo! Era uma cena tirada de "2009 - Lost Memories", uma produção sul-coreana inenarrável que passara naquele ano pelo Fantas.
A sala quase veio abaixo com as palmas!

O chefe da equipa de assalto voltou-se para Mário Dorminsky e aguardou que o clamor parasse. Então, a sua voz glacial ouviu-se através das colunas de som:
- Say goodnight, fatso.
Um só disparo abafado, na realidade dezenas em absoluta sincronia, e a cabeça de Mário Dorminsky explodiu, desintegrando-se, o corpo decapitado começando a correr pelo palco fora, jorrando sangue pelo pescoço como um porco!
- Dêem-lhe um cavalo! - gritou alguém no balcão, vestindo uma t-shirt dos No Sell Out.
O cavaleiro sem cabeça e sem cavalo terminou a sua corrida cega à boca do palco, com um espectacular tombo sobre a primeira fila da plateia, caindo mesmo em cima do homem da LNK, que ficou empapado em sangue.

As luzes da sala apagaram-se e os vultos negros desapareceram como sombras.
E quando o écran se iluminou, fazendo adivinhar o filme tão aguardado, o último comando a abandonar a sala anunciou:
- Senhoras e senhores, "Plots With a View", com mr. Christopher Walken.
E saiu, deixando o aplauso dos espectadores atrás de si.
Enfim, o filme!

THE END


Rui Semblano
Fantas' End - Fantas 2003


Nota:
Assim terminam os Fantascontos que seleccionei para aqui publicar.
A lista completa dos Fantascontos editados n'A Sombra encontra-se na coluna da direita
agora em forma de ícones, para mais tarde recordar.
Um abraço à Beatriz e ao Mário.
(Jota, desculpa lá. Pela 68ª vez "matei" o teu pai!)

Cotton Net & Cairo Sunset

Art of Noise - Moments in Love (Sexual Mix)





Quando A Sombra começou, não existiam ferramentas de verificação tão completas como hoje, nomeadamente no que toca aos comentários, e os blogs mais procurados eram mantidos por anónimos polémicos - O meu pipi e o Muito Mentiroso. O anonimato é um atributo precioso da Web, mas uma lâmina de dois gumes. Optei, então, por assumir a minha identidade real, com tudo o que isso implica; já publiquei textos em que acusei notórios membros da nossa sociedade de actos graves e ainda estou à espera dos processos. Optei, também, por não ter comentários activos, servindo o e-mail de ponte entre os leitores e A Sombra. Não me agradava a profusão de anónimos e de insultos gratuitos que então existiam nos comentários de outros blogs. Hoje, a situação pouco mudou, mas os meios técnicos são melhores.

A Sombra tem agora os seus comentários activos, mas nunca foi nem será "a casa da tia" e não são admitidos comentários anónimos - não apenas os que não são registados, mas também os que são feitos recorrendo a pseudónimos fantasmas, isto é, criados para comentar anonimamente, mas sem correspondência com um e-mail ou um site ou blog. Claro que um simples leitor, que não tem obrigação de ser um blogger ou ter um site, pode sempre comentar com recurso a um mero e-mail, mas é muito fácil determinar os que usam este subterfúgio para a canalhice e os que são meros visitantes ocasionais, sem laços fixos na Web.

Existem alguns blogs, porém, que não se dão ao trabalho de filtrar os comentários, permitindo que, a par de verdadeiros anónimos (o bom sentido), neles se insiram os anónimos fantasmas (o péssimo sentido), por vezes assumindo identidades que não são as suas. Certo que cada um faz o que quer e que é muito bonita essa história da liberdade de expressão ilimitada e tretas do género, mas termina esta permissividade por ser negativa, precisamente por passar de liberdade a libertinagem muito depressa.

Isto tudo a propósito de uma já célebre entrada de Vasco Pulido Valente (vpv) n'O Espectro, intitulada "Uma 'Santanete'", que já ultrapassou os 200 comentários (ao estilo do velho O meu pipi, portanto). Não há fumo sem fogo e logo vi que não podia ser coisa boa. E não era. A entrada de vpv, aliás publicada por Constança Cunha e Sá (CCS), é dedicada "com muito amor" a Clara Ferreira Alves, e é um sublime exemplo de pura peixeirada.
Se, de facto, o que acredito, foi vpv e não CCS a escrever semelhante coisa, o contraste com a entrada anterior de vpv, aliás publicada no Público, "Não fui feito para isto", não podia ser maior. Nem está em causa a própria Clara Ferreira Alves, que não é para aqui chamada; o que está em causa é a quantidade e a qualidade da maior parte dos duzentos e tal comentários, a maior parte dos quais escrito por fantasmas. Uma assombração, portanto.
Algo que, apesar de assombrado, jamais sucederá n'A Sombra, quer no que toca ao estilo "peixeiro" da entrada quer no que diz respeito aos comentários respectivos.

Chamem-lhe censura ou o que quiserem.
E quem não concordar com esta postura que se identifique, para lhe mandar a casa uns quantos anónimos para jantar com a família. À conta da liberdade de expressão, naturalmente.

Rui Semblano

nota:
Os puristas que me desculpem, mas "Cotton Swab & Cairo Sunset" não tinha sonoridade nenhuma.
Hence the mix (sexual, if you will).

Believer...

Nos anos 60 do passado século, era com os "macacos" que a minha prima "yé-yé" chateava os vizinhos. Inevitavelmente, converteu-me.

Tornei-me crente. (Click on the image!)



The Monkeys - Now I'm a believer!

Poor lonesome cowboy?

Ang Lee & Brokeback Mountain
A Case Study



Ainda não vi Brokeback Mountain, mas não me parece que o veja no cinema (há outras prioridades, como Munich, Syriana e Good night and good luck, por exemplo). Talvez alugue o DVD, quando for possível. Se não vi o filme, porque o menosprezo?

Os excertos que vi, as entrevistas, as criticas, todos me dizem o mesmo: é, supostamente, um filme corajoso de Ang Lee. Mas corajoso porquê? Que tabus é suposto que Brokeback Mountain quebre, numa época de Gay Pride Parades e de casamentos entre homossexuais? Mais uma pedrada no charco? Talvez.

O que me aborrece neste filme é tornar a relação homossexual o seu fulcro e único tema - tudo parece rodopiar em seu torno, sem mais linhas condutoras. Parece-me redutor.
Um dos filmes mais interessantes e que mais me tocou sobre a homossexualidade não era sobre a homossexualidade. Falo de Philadelphia. A terrível doença que focava e as suas implicações sociais eram o tema e a homossexualidade, longe do centro do filme, era incontornável, pertinente e tocante.

É este tipo de aproximação, que mostra os homossexuais como pessoas vulgares em lugar de aberrações, que falha em Brokeback Mountain. Nesse aspecto, será um filme romântico para homossexuais e pouco mais. E não me venham com homofobias, pois qualquer heterossexual preferirá ver um romance entre um homem e uma mulher a um que envolva dois homens, se o filme trata de uma história de amor. Não vejo como possa o filme de Ang Lee passar como um estudo sociológico de interesse geral, como os que passam no Discovery ou no NGC; é apenas um romance e ponto final, por isso afirmo que é redutor, não se assumindo como tal.

Brokeback Mountain é baseado num pequeno conto, depois adaptado para cinema. Daria para uma excelente curta metragem? Não sei. Sei que parece ter resultado num filme menor e trendy. E será porventura esse lado trendy do filme que me aborrece.
Felizmente, a Academia passou-lhe ao lado (3 Oscars em 8 nomeações é passar ao lado) e, infelizmente, Ang Lee tem agora nas mãos o "boneco" que lhe irá escapar da próxima vez, quem sabe com um grande filme; tudo por o ter já recebido.
Quando era fácil, óbvio e... Trendy. É pena.

Rui Semblano

The Leading Actress.

Graças ao Atelier das Artes, é-me permitido esclarecer a natureza do meu voto incondicional e perfeitamente tendencioso (shame on me!) em Charlize Theron para melhor actriz em papel principal.

Witherspoon? There is no spoon!
Estou certo ou estou certo?



Sobre o meu voto, na entrada abaixo.

The 78th Annual Academy Awards

9 What a mess... Let's start over.

Esta é a entrada que não esteve em actualização durante a noite dos Oscars, acompanhando a emissão em directo da cerimónia. (ver nota no final)

Aos palpites d'A Sombra, baseados apenas na preferência de RS e FJ (descontado o factor "Ang Lee", apesar de tudo um verdadeiro "party crasher" no Kodak Theater), seguem-se as escolhas da Academia, por ordem de entrega do "boneco".

Entrada concluída (uf...). ..


Para ver videos e outro material relativo aos galardoados faça Click sobre as suas fotos. :)

Por ordem cronológica de entrega:


Actor - Supporting
A escolha d'A Sombra:
William Hurt - A HISTORY OF VIOLENCE
A escolha da Academia:
George Clooney - SYRIANA
Comentários: E pensei: "Pronto. Já o encostaram." E foi mesmo.



Visual Effects
A escolha d'A Sombra:
THE CHRONICLES OF NARNIA
A escolha da Academia:
KING KONG
Comentários: "Ainda bem que G. Clooney não precisou dos efeitos especiais!"



Animated Feature
A escolha d'A Sombra:
Howl's Moving Castle - Hayao Miyazaki
A escolha da Academia:
WALLACE & GROMIT in THE CURSE OF THE WERE-RABBIT
Comentários: Preferia o Miyazaki, mas pronto... "Crackers and Cheese!"



Short Film - Live Action
A escolha d'A Sombra:
(sem escolha)
A escolha da Academia:
SIX SHOOTER
Comentários: A ver logo que possível.



Short Film - Animated
A escolha d'A Sombra:
(sem escolha)
A escolha da Academia:
THE MOON AND THE SON: AN IMAGED CONVERSATION
Comentários: Lá está! Aqui preferiram o desenho. (Don't get me wrong - I love Tim!)



Costume Design
A escolha d'A Sombra:
MEMOIRS OF A GEISHA (baseado na opinião da Lina!)
A escolha da Academia:
MEMOIRS OF A GEISHA
Comentários: A primeira coincidente. A Lina tinha razão!



Makeup
A escolha d'A Sombra:
THE CHRONICLES OF NARNIA
A escolha da Academia:
THE CHRONICLES OF NARNIA
Comentários: Duas seguidas. Esta era previsível.



Actress - Supporting
A escolha d'A Sombra:
Rachel Weisz - THE CONSTANT GARDENER
A escolha da Academia:
Rachel Weisz - THE CONSTANT GARDENER
Comentários: E vão três. Muito bem dado este Oscar.



Documentary Short
A escolha d'A Sombra:
(sem escolha)
A escolha da Academia:
A NOTE OF TRIUMPH: THE GOLDEN AGE OF NORMAN CORWIN
Comentários: Uma boa proposta para a 2:, passar estas curtas!



Documentary Feature
A escolha d'A Sombra:
LA MARCHE DE L'EMPEREUR - Luc Jacquet and Yves Darondeau
A escolha da Academia:
LA MARCHE DE L'EMPEREUR - Luc Jacquet and Yves Darondeau
Comentários: Este era mais que merecido. Um fenómeno da natureza. Lindíssimo.



Art Direction
A escolha d'A Sombra:
GOOD NIGHT, AND GOOD LUCK.
A escolha da Academia:
MEMOIRS OF A GEISHA
Comentários: And we have a contender! Surpresa? Nem por isso.



Original Score
A escolha d'A Sombra:
(sem escolha)
A escolha da Academia:
BROKEBACK MOUNTAIN
Comentários: Aí está o primeiro. Mas acho que não haverá avalanche!



Sound Mixing
A escolha d'A Sombra:
(sem escolha)
A escolha da Academia:
KING KONG
Comentários: Também uma boa escolha. GRROOAAAAARRR!!!!!...



Original Song
A escolha d'A Sombra:
(sem escolha)
A escolha da Academia:
"It's hard out there for a pimp" - HUSTLE & FLOW
Comentários: Seria a surpresa da noite, não fosse a triste figura de Dolly Parton!



Sound Editing
A escolha d'A Sombra:
WAR OF THE WORLDS
A escolha da Academia:
KING KONG
Comentários: No seguimento do anterior.



Foreign Language Film
A escolha d'A Sombra:
(sem escolha)
A escolha da Academia:
TSOTSI - Gavin Hood
Comentários: Não acreditei no palestiniano, por "princípio". Voilá. Amandla Awethu!



Film Editing
A escolha d'A Sombra:
CRASH
A escolha da Academia:
CRASH
Comentários: Pelo método de montagem estava mesmo a ver. E foi!



Actor - Leading
A escolha d'A Sombra:
David Strathairn - GOOD NIGHT AND GOOD LUCK.
A escolha da Academia:
Philip Seymour Hoffman - CAPOTE
Comentários: A Academia adora estes papeis, mas Hoffman foi mesmo fabuloso.



Cinematography
A escolha d'A Sombra:
(sem escolha - Ang Lee deve ter aqui um...)
A escolha da Academia:
MEMOIRS OF A GEISHA
Comentários: Que é isto? Será que a Academia acordou? BRAVO!!



Actress - Leading
A escolha d'A Sombra:
Charlize Theron - NORTH COUNTRY
A escolha da Academia:
Reese Witherspoon - WALK THE LINE
Comentários: O meu voto em Charlize Theron será explicado oportunamente.



Screenplay - Adapted
A escolha d'A Sombra:
CAPOTE (embora o Ang Lee... Enfim.)
A escolha da Academia:
BROKEBAKE MOUNTAIN
Comentários: Pois, melhor mas nem tanto. Bah...



Screenplay - Original
A escolha d'A Sombra:
GOOD NIGHT, AND GOOD LUCK.
A escolha da Academia:
CRASH
Comentários: Alto! Isto compõem-se. Querem ver que...



Directing
A escolha d'A Sombra:
MUNICH - Steven Spielberg (um palpite)
A escolha da Academia:
BROKEBACK MOUNTAIN - Ang Lee
Comentários: Mais do que esperado, desnecessário. Grande realizador, filme menor.



Best Picture
A escolha d'A Sombra:
GOOD NIGHT, AND GOOD LUCK.
A escolha da Academia:
CRASH
Comentários: E É MESMO! YES! YES!


E assim terminou a noite da melhor forma.
Foi uma das melhores cerimónias a que já assisti, tirando a figurinha da Dolly Parton, e o anfitrião de serviço, John Stewart, foi brilhante - o que já se adivinhava pelas apresentações da ABC antes da transmissão - e se confirmou na entrada engraçadíssima com os potenciais apresentadores a recusar o papel (incluindo Mel Gibson!) para terminar com John Stewart na cama com Hale Berry (in his dreams!) e George Clooney (that would really be in his dreams!!!!!).

A Academia não se limitou a "distribuir o bem pelas aldeias", mas talvez tenha cedido ainda um pouco aos poderosos lobbies da indústria (e não só). Pena é que tenha sido Ang Lee o "cristo", ainda não percebi porquê. O Brokeback Mountain não cabe na cabeça de ninguém, noutra entrada explicarei porquê.

And that's all folks. Oh... One more thing:

Então o que aconteceu na madrugada de ontem?
Demasiado tráfego. O Blogger é do pior para estas ocasiões em que está tudo pendurado na Net.
Não consegui responder ao comentário do Pirata Vermelho, nem extrair o seu e-mail, e actualizar esta entrada estava fora de questão - uns largos minutos de espera e um erro invariável no fim. Preferi estar a ver a cerimónia descansado e apenas hoje actualizar.
As minhas desculpas.


Espero que tenham apreciado a visita.
Recordo que todas as imagens têm links.
E acho que é só. :)

Para o ano há mais.
And don't stop going to the movies, if you can! ... :)
Good night. And good luck...


Listen to Shadow's Mood (updated). 8

Tonight's the night.

Se bem que os meus favoritos sejam apenas isso, espero acertar em alguns. A lista completa em breve, mais logo, para o "directo".

Nessa altura, a entrada a seguir a esta permanecerá em edição durante toda a cerimónia, com a inserção dos galardoados ao lado das minhas escolhas e eventuais notas.
Estão agora convidados - e poderão comentar, naturalmente.
;)

Edição ao vivo, a partir da hora H.