sábado, setembro 30, 2006

Diane #0002






click

Diane,

Comprar microcassetes.
E pilhas.

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7 Mais notas no gravador. Click!
...

Finetuning...

Graças ao João (A Coluna Vertebral) e ao FineTune, resolvi o problema da "disposição" musical d'A Sombra. A partir de hoje, e com actualizações conforme o humor, Shadow's Mood passa a Shadow's Moods! Nada menos de 45 temas que seleccionei para partilhar com quem visita A Sombra.
Vão lá escolher - e ouvir! :)
Importante: Para voltar atrás, voltar a ouvir ou recomeçar devem refrescar a janela!

Ficará em permanência, como é hábito, na coluna da direita.
Quanto ao Zeca, que durante tanto tempo assombrou esta casa (e muito bem!), fica aqui.
Para a posteridade. So long, CastPost (até que o Alpha passe a Beta!).



Zeca Afonso - Coro da Primavera - Cantigas do Maio
...

Diane #0001



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Diane,

Ver a possibilidade da aparição de fantasmas
do Natal passado fora de época.
Apanhado de casos conhecidos.
Relação possível com anões dançantes?

Arranjar mais chá de framboesa.
Biscoitos da gata.
(não) Comida de lata.

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7 Mais notas no gravador. Click!
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Notes to Diane


My notes to Diane: (Pick one - you know you want to!)

#0001 . #0002 . #0003 . #0004 . #0005 . #0006 . #0007 . #0008 . #0009 . #0010

#0011 . #0012 . #0013 . #0014 . #0015 . #0016 . #0017 . #0018 . #0019 . #0020

#0021 . #0022 . #0023 . #0024 . #0025 . #0026 . #0027 . #0028 . #0029 . #0030

#0031 . #0032 . #0033 . #0034 . #0035 . #0036 . #0037 . #0038 . #0039 . #0040

#0041 . #0042 . #0043 . #0044 . #0045 . #0046 . #0047 . #0048 . #0049 . #0050

quinta-feira, setembro 28, 2006

(s)tico.




A entrada n. 6 da série
See the TRUTH, em que
reproduzi um e-mail
enviado a Rui G. Moura,
foi actualizada com a
sua resposta integral.

Sobre ela, aqui ficam duas
ou três ideias.




Na sua cordial resposta, Rui G. Moura, do Mitos Climáticos, dá a entender que se importa tanto com o planeta em que os seus filhos e netos vão viver como com aquele em que vive.

Diz ele que:
"Existe, de facto, uma variabilidade do clima a partir do shift de 1976 que não tem que ver com emissões antropogénicas."
Portanto está de acordo com a minha afirmação de que apenas os caprichos da Natureza (ou de Deus, se quisermos) poderão ou não melhorar as condições de vida na Terra. Vai perdoar-me, mas permaneço convicto de que o Homem pode fazer algo para melhorar essas condições.

E Rui G. Moura até parece concordar comigo neste ponto:
"A poluição é um assunto grave (está dito no blogue) que deve ser resolvido de forma independente."
Mas não me parece. Isto é, a poluição deve ser tratada de forma independente dos fenómenos climáticos actualmente verificados, pois estes não são antropogénicos, que é como quem diz, são perfeitamente naturais.

Vamos lá a ver se percebi. O problema com a poluição (esta, concordará comigo, antropogénica), deve ser resolvido sem que isso melhore as condições climatéricas? Não me parece ser isso, mas então, "independente" significa o quê? Talvez signifique que deve ser resolvido sem alterar padrões de comportamento considerados "normais", isto é, não gastar dinheiro em energias renováveis "sem necessidade". Agora, concordará comigo que um mundo perfeito se moveria a energias limpas, sem um pingo de poluição.
Ou não?
Concordará ainda comigo que os lucros de alguns com as energias ditas sujas (petróleo, carvão, nuclear de fissão) são muito maiores que os obtidos pela conversão às energias limpas (incluindo a manutenção de espaços naturais livres de exploração humana, seja de corte de madeira ou de extracção de petróleo).
Ou não?
Concordará ainda comigo em que não pode o mundo desenvolvido exigir ao mundo em desenvolvimento que hipoteque esse mesmo desenvolvimento no investimento de novas e mais caras energias, e que será lógico que o mundo desenvolvido, que existe no mesmo planeta em que o que está em vias de se desenvolver, pague a factura quase só, permitindo assim o rápido avanço dos países do chamado Terceiro Mundo.
Ou não. Sem interrogação.

Deixe-me então perguntar-lhe, sem recorrer a cientistas de um ou de outro lado, mas usando o senso comum, uma vez que é pacífico que viveríamos melhor sem poluição, adoptar Kyoto sem reservas e fazer acontecer esse mundo rapidamente é mau?
Se nada disso tem a ver com o aquecimento global é secundário; o que lhe pergunto é:
Porque razão não adoptar desde já as medidas propostas pelos chamados ambientalistas para melhorar as condições de vida neste planeta?

Talvez me tenha já dado a resposta:
"A variabilidade do clima tem de ser resolvida de tal forma que ataque três questões; 1) – Frio nos Invernos; 2) – Calor nos Verões; 3) – Atmosfera seca (em Portugal e na orla atlântica da Europa ocidental) em todas as estações."
Em Portugal e na orla atlântica da Europa ocidental?
Então e África? E a Ásia? E a América do Sul?

Mas ainda:
"Se nos preparamos só para enfrentar o calor, estaremos desprovidos para enfrentar o frio."
Agora, que alguém que se debruça tão profundamente nestas questões como o Rui G. Sousa continue a confundir aquecimento global com "calor" (é o que faz ao acusar os defensores desta tese de não pensarem no frio, o que é uma mentira descarada! - reverse psychology, I presume?) é que está mal.
E não ajuda nada à ciência.

Mas diga lá de sua justiça:
Vamos esperar para debelar a poluição porquê?
E vamos regular o ritmo desse combate por quem?

Rui Semblano

Plágio, ma non troppo

...
Creative Commons License

Para (tentar) evitar o que sucedeu ao Davi Reis (Caderno de Corda),
A Sombra passa a ter uma licença explícita da Creative Commons.

Os seus termos são:




Permite a transcrição de material próprio editado n'A Sombra desde que seja mencionada a autoria do mesmo e se faça um link para a origem, não se alterando o original e estando vedado o seu uso comercial.

That bad, huh?...

Sobre o "WTC" de Oliver Stone (Olivo Calhau, em português), o Pedro Ludgero faz uma crítica demolidora (aqui). Mas será assim tão mau? Ainda não vi e estou curioso. É que dois pormenores chamaram a minha atenção:

1. O verídico episódio do marine, no final.
2. Esta cena:




Como perguntaram muito bem, que demónio estão os bombeiros a ouvir na cena acima? E que há de positivo e patriótico no desejo cego de vingança expresso pelo marine? Será que Oliver Stone preparou pistas subliminares para o verdadeiro filme sobre o 9/11 que diz irá fazer um dia? Ou ficou mesmo demasiado burguês para ser verdade?

A ver. E o filme também, quanto mais não seja para desancar nele com "propriedade"!

nota:
Vi este clip algures na blogosfera, mas não me recordo onde!
Alguém se acuse! Please!
...

See the TRUTH . n6


7 What You Can Do

Há quem entenda que não se passa
nada de errado com a Terra.
Que é tudo muito... Natural.
Há quem entenda, assim, que nada
que o Homem faça pode alterar o
delicado equilíbrio do planeta em
que vivemos. Para melhor ou pior.
Há cada um...

Abaixo, um e-mail que enviei
a um desses crentes.
Porque é preciso ter muita fé!





Use um dos números para a entrada correspondente ... 1 / 2 / 3 / 4 / 5 / 6 / 7 / 8 ... série completa
...
Reprodução na íntegra de um e-mail enviado a Rui G. Moura, do Mitos Climáticos
(a desmistificar a teoria do aquecimento global desde Março de 2005 - pelo menos):
...
--- quote ---
...
Devo depreender, então, que o mundo em que os seus filhos e os seus netos vão viver não depende em nada de algo que possa fazer por ele; isto é, se continuar a conduzir um carro que gaste 20 litros aos 100 km, a não reciclar o seu lixo, a usar CFC's, a usar DDT, a consumir petróleo e carvão em lugar de Hidrogénio ou Gás, etc., será exactamente o mesmo que ser o mais ecologicamente correcto possível.
Ou seja, devo depreender que, para si, o futuro dos seus filhos e netos nesta Terra é independente de qualquer acção do Homem, positiva ou negativa. Algo como, será o que Deus quiser (a Natureza, se preferir).

Que a acção do Homem não interfira directamente com o clima parece-me mais um acto de fé que uma conclusão científica, não acha? (É retórica; eu sei que não acha) Que a desflorestação em enorme escala em nada afecta o equilíbrio da Natureza parece-me mais uma mentira infame que uma verdade inconveniente, não acha? (idem) Que sejam os habitantes do hemisfério Sul os que mais sofrem com as alterações climáticas, porém, já me parece uma verdade muito conveniente. Não acha?

Dá gosto ver que alguém se dá ao trabalho de rebater a teoria do aquecimento global desde Março de 2005 com o empenho e dedicação demonstrados no seu blog Mitos Climáticos. É obra! Continue!

Rui Semblano
...
--- unquote ---
...
nota:
A existir resposta, será publicada aqui, com chamada de actualização.
...
nota (post)erior:
Resposta de Rui G. Moura ao e-mail acima transcrito:
...
--- quote ---

Devo depreender, então, que o mundo em que os seus filhos e os seus netos vão viver não depende em nada de algo que possa fazer por ele; isto é, se continuar a conduzir um carro que gaste 20 litros aos 100 km, a não reciclar o seu lixo, a usar CFC's, a usar DDT, a consumir petróleo e carvão em lugar de Hidrogénio ou Gás, etc., será exactamente o mesmo que ser o mais ecologicamente correcto possível.
...
1 – Se depreendeu assim é porque não leu o blogue com atenção.

Ou seja, devo depreender que, para si, o futuro dos seus filhos e netos nesta Terra é independente de qualquer acção do Homem, positiva ou negativa. Algo como, será o que Deus quiser (a Natureza, se preferir).
...
2 – Idem

Que a acção do Homem não interfira directamente com o clima parece-me mais um acto de fé que uma conclusão científica, não acha? (É retórica; eu sei que não acha)

3 – A ciência não se discute com actos de fé. Discute-se com argumentos e contra-argumentos.

Que a desflorestação em enorme escala em nada afecta o equilíbrio da Natureza parece-me mais uma mentira infame que uma verdade inconveniente, não acha? (idem)

4 – Isto não tem nada a ver com o clima. Eu também lamento a desflorestação. Assim como a poluição em geral, não apenas a atmosférica.

Que sejam os habitantes do hemisfério Sul os que mais sofrem com as alterações climáticas, porém, já me parece uma verdade muito conveniente. Não acha?

5 – Os argumentos que sustentam o conceito erróneo de «alterações climáticas» são debatidos no blogue. Existe, de facto, uma variabilidade do clima a partir do shift de 1976 que não tem que ver com emissões antropogénicas. A poluição é um assunto grave (está dito no blogue) que deve ser resolvido de forma independente. A variabilidade do clima tem de ser resolvida de tal forma que ataque três questões; 1) – Frio nos Invernos; 2) – Calor nos Verões; 3) – Atmosfera seca (em Portugal e na orla atlântica da Europa ocidental) em todas as estações. Se nos preparamos só para enfrentar o calor, estaremos desprovidos para enfrentar o frio. A água em forma líquida está a ser transformada em sólida por desvio do potencial precipitável, durante os Invernos. Quando os Verões não conseguirem transformar a água novamente para o estado líquido começa uma nova era do frio. Seria bom ter lido o que disseram recentemente astrofísicos russos ou o Prof. Molion, em Julho p.p., num seminário realizado no Centro de Geofísica da Universidade de Évora. Mas não conseguiu ler porque os media fazem boicote às notícias que não lhes interessa publicar. Se estiver interessado posso fazer chegar às suas mãos as opiniões destes cientistas.

Dá gosto ver que alguém se dá ao trabalho de rebater a teoria do aquecimento globel desde Março de 2005 com o empenho e dedicação demonstrados no seu blog Mitos Climáticos. É obra! Continue!

6 – A teoria falaciosa do aquecimento global rebate-se com argumentos científicos conforme estão no blogue.
...
--- unquote ---

See the TRUTH . n5


7 Carbon Calculator


O destino do mundo é algo que vamos
transmitir, não será obra do acaso.
Para mim, saber que alminhas deste
calibre defendem com unhas e dentes
que não há aquecimento global pode
não ser prova em contrário, mas
quase. Afinal, eu até partilho pelo
menos uma convicção com esta
senhora:

- Vamos todos morrer.





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quarta-feira, setembro 27, 2006

Bad Rap










(Desculpem, mas vou-me passar!)



Então não é que este gajo, que põe uns robots (que até são muito fixes) a pintar por ele (por ele?) e chama sua à pintura deles (então e a SPA, onde está?), veio agora mesmo à SIC Notícias falar de uma exposição que tem em Lisboa e dizer que isso da pintura "à mão" e "com alma" era dantes! Ele, um "artista do século XXI" (!!!), está noutra!
Como pintor que não dispensa a mão e a alma (e que até é técnico, pois pinto com aerógrafos, que são máquinas), ouvir esta abécula a dizer semelhantes bacoradas sem se rir e ver que até lhe dão espaço para mostrar ao mundo a "sua" obra não é apenas incrível, é inacreditável!

Que desse valor à informática e ao uso de I.A. no campo da pintura é uma coisa; agora encher o peito de ar e declarar-se "artista do século XXI" quando metade do tempo não sabe o que os robots estão a fazer e a outra metade está a beber copos é outra.
Ó Leonel Moura, vai bardamerda, pá!

Rui Semblano

nota:
Eu avisei que me ia passar.
...

Tables turning...







E se, de repente, um estranho lhe pedir
um DVD com Loose Change 2?
Isso não é um impulso. É a revolução.




Recordo-me quando era olhado de soslaio por ter pousado na mesa do café um dos livros malditos de Thierry Meyssan. Hoje, na mesmíssima mesa, tenho pousado um DVD em cuja capa se lê perfeitamente "Loose Change", mas os olhares são curiosos - alguns de cobiça. E não é raro o completo estranho que me pede uma cópia.
As pessoas começam a querer saber mais sobre o que realmente sucedeu a 11 de Setembro de 2001. A Internet, onde o filme circula há bastante tempo, tem sido o meio de procura por excelência para quem se interessa por este assunto, mas o que sucedeu este 11 de Setembro (sim, o de 2006) foi uma verdadeira revolução.

Não é normal (não é normal!) que tanto tempo depois tanta gente sinta que foi enganada. E não estamos a falar de gente que seria capaz de integrar uma qualquer seita religiosa ou o clube de fanáticos dos X Files ou do Star Trek. Estamos a falar de gente que também lê jornais e de gente que nem usa muito a Internet. Estamos a falar dos nossos vizinhos, de gente com quem nos cruzamos na FNAC, que está na mesa do lado, no café, ou que viaja connosco no metro. Estamos a falar de gente. De muita gente. De cada vez mais gente.

E esta revolução de mentalidades foi conseguida pelo esforço de muitos norte-americanos (9/11 Truth; Michael Moore; 9/11 Research; Truth Move; Louder Than Words; Scholars for 9/11...) que ninguém pode seriamente acusar de serem "comunistas" ou "anti-americanos primários". Esse esforço culminou, no 5º aniversário dos atentados, na transmissão televisiva por emissoras de todo o mundo do documentário "Loose Change - 2nd Edition", de Avery, Rowe e Bermas (Louder Than Words). A transmissão de LC2 em sinal aberto pela RTP (1, 2 e Madeira) foi um sucesso. O indisfarçável incómodo que os defensores da lógica imperial de Dubya & Cia. foi, também, um sinal de sucesso. Os que alinham cegamente pela tese oficial do 9/11 (curiosamente, todos - ou quase todos - são também apologistas de que o aquecimento global é um embuste!) sentiram bem o "abanar" de cinco anos de mentiras arduamente trabalhadas e marteladas nos Media de todo o planeta.

Como recorda muito bem a organização 9/11 Truth, 11 de Setembro não é apenas a data em que caíram as Torres Gémeas e Salvador Allende; é também a data em que um pequeno advogado indiano deu um passo decisivo da marcha pacífica que derrotaria o império britânico.
Hoje, na ilusão da democracia, é fácil apontar os que se insurgem contra a perversão como tolinhos ou extremistas. Hoje, num mundo em guerra, é fácil acabar com a liberdade individual. Mas hoje, à velocidade da World Wide Web, é possível apanhar um mentiroso mais depressa que um recordista dos 100 metros. Esqueçam o côxo.

E, sobretudo, levantem-se!
Se não estiverem de joelhos, verão como os "grandes" são tão mais pequenos.
Hoje, a rebeldia contra o sistema que procuram impor-nos é mais do que uma opção.
É um dever.

VIREM AS MESAS!

Rui Semblano
25 de Setembro de 2006

nota:
Segundo um "mote" de Basílio.
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See the TRUTH . n4


7 See The Truth

A Verdade sempre foi inconveniente.
Não conheço verdade que não cause
sérios problemas a alguém que,
obviamente, não a quer ver ou que
seja conhecida, por lucrar com isso.

Kyoto é o paradigma desta situação.
Felizmente, são já bastantes as
cidades dos EUA que abraçaram
Kyoto à revelia do Governo Federal.
E alguns governadores, como Arnold
Schwarzenegger, já mandaram Dubya
e amigos passear!



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See the TRUTH . n3


7 The Science

Costuma dizer-se que contra factos
não há argumentos, mas o certo é
que desde que os estudos sobre o
aquecimento global começaram, na
década de 70 do séc. XX, e apesar
de não existir um único estudo sério
que desminta os restantes, a ideia
de que esta teoria é um exagero
espalhou-se rapidamente, propagada
pela comunicação social, alimentada
pelos interesses estabelecidos.

Uma palavra: Kilimanjaro.



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terça-feira, setembro 26, 2006

Rap, Grafitti e MacDonald's.

...
Ontem à noite, na FNAC do Norte Shopping, assisti ao acerto de som dos Eskritores, um grupo que usa o Rap como forma de expressão, falado em português (e em espanhol, e em neozelandês, e em...). Não pude ficar para o espectáculo, pois "The Inconvenient Truth" começava às 21:30. Mas troquei umas palavras com os rapazes.
Fiquei a saber que a "eskrita" tem origem em Santa Maria da Feira e começam agora a entrar na "noite" da Invicta. Não têm CD's editados, mas podem ser ouvidos no seu espaço (um dos temas está nesta entrada, junto com a prova do crime, mais abaixo).





Gosto de bom Rap, como gosto de bom Grafitti.
Ambos foram "importados" dos EUA e têm raízes urbanas.
Assumo-me como urbanita, born and raised, e não consigo
dissociar-me desta cultura, pois a subversão corre no meu
sangue (ou é o que me dizem!) e estas formas de expressão
são, sobretudo, formas de protesto e são essencialmente
subversivas. To the core!










Poderá o Rap ser Arte?
Poderá o Grafitti ser Arte?
Os que não suportam a poluição sonora, os
grunhidos sem sentido, a monotonia do que de pior
se faz nesta vertente musical e os que abominam
os gatafunhos que vandalizam espaços públicos e
privados até então em perfeito estado partilham
esses sentimentos comigo.
Sinto a sua revolta e indignação.




Se fiéis às suas origens, porém, o Rap e o Grafitti são formas de contestação essênciais nos dias de hoje. Por isso gosto de Rap e de Grafitti e de tantas outras "importações" vindas dos EUA. E por isso não gosto de outras, como os McDonald's.
Os impérios, diz-nos a História, sempre caíram por dentro.
Mas um empurrãozito do lado de fora ajuda! Vamos lá! Ôoooo... Ôpa!







Eskritores - Aprender


imagens:
"cé ton destain" - Rui Semblano (from my current Moleskine)
"Grafitti" quadro de Basquiat - Cabo da Boa Tormenta
Eskritores na FNAC - Rui Semblano (phone-photo)

...

See the TRUTH . n2


7 The Book

Já ouvi (e li!) os argumentos mais
disparatados para negar o evidente
aquecimento da Terra. Como uma
vez disse a um neoparvo militante:
"Pode ficar descansado que apenas
os seus filhos ou netos sentirão na
pele os efeitos da verdade que hoje
não quer ver." Há cada estúpido...

Hoje, quem sente na pele os efeitos
desta verdade inconveniente são
sobretudo os habitantes a Sul do
Equador. Ou seja, os "pretos".




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See the TRUTH . n1


7 The Film

Vi "Uma Verdade Inconveniente".
A sensação, mesmo para quem sabe
o perigo que corremos (como eu sei)
é a de levar um murro no estômago.

Um filme que deveria ser obrigatório
nas escolas de todo o mundo, apesar
de a quase totalidade do mundo não
ter escolas.

Porquê?
Vamos contar até 8.
Um...



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segunda-feira, setembro 25, 2006

Shadow Bot

A Catarina pode ter um Feed mas eu tenho um Bot!
Além disso, um Botback nunca fez mal a ninguém. (hehehe)

[...] *

É só fazer "click" no ícone acima e preencher o e-mail em que desejam receber notificações sempre que est'A Sombra é actualizada. Assim podem estar, como direi... On top of things! Não se esqueçam de ir confirmar a subscrição do serviço através do primeiro e-mail recebido após a inscrição.
O link para este serviço passa a encontrar-se em permanência na coluna da direita.

Aos que passam pel'A Sombra, uma boa semana!


nota de Junho 2009:
Pois... Lá se foi o Bot(e) * :) O site que o alojava desapareceu.
Entretanto, graças ao Blogger versão 2009, há novos feeds na coluna da esquerda. :)

Orgasmos mentais...




NUNCA É TARDE PARA APRENDER:
AS CINCO NAÇÕES CIVILIZADAS
in Abrupto

Cherokee, Chickasaw, Choctaw, Creek e Seminole.
Pacheco Pereira descobriu "os índios".
Das "500" Nações índias existentes na América, JPP foi descobrir num desses livrinhos de "militaria" que se encontram na FNAC, por exemplo, as cinco que se converteram ao cristianismo e à estrutura social dos brancos, chegando mesmo a possuir escravos e a ombrear com a Confederação durante a Guerra Civil.
E exulta!



Que importam os Comanche e os Lakota, os Sioux e os Cheyenne, os Kiowa e os Pawnee, os Shawnee e os Apache, os... Enfim... Estão à distância de um "click", mas não. As cinco tribos que se converteram ao cristianismo foram uma descoberta fenomenal para JPP, como se fossem fundamentais. Porquê? Porque estavam no bom caminho e escolheram o lado errado, durante a Guerra da Secessão.
"Nas primeiras batalhas muitos usaram pinturas de guerra, mas depois consideravam-nas antiquadas e caíram em desuso. Ocasionalmente cortavam o seu escalpe. Estavam a meio de tudo, ficaram a meio de nada." (in Abrupto, destaque d'A Sombra)

Alguns agarram uma revista pornográfica e sentam-se na sanita.
Outros pegam em revistinhas de "militaria" e sentam-se ao computador.

Rui Semblano

na imagem:
A capa de um dos meus livros favoritos sobre os nativos norte-americanos (que comprei na FNAC, por acaso! - também há lá destas coisas). O fascínio que me provocam é imenso, desde miúdo. E foi com imenso desgosto que vi ao vivo alguns deles, na Expo'98, a fazer circo para os brancos, vestidos como... Sei lá como.
Não acredito na reinvenção da História ou na sua análise desfocada da realidade (ou teríamos de devolver a maior parte da Península Ibérica aos árabes), mas é impossível não sentir nostalgia por estas gentes magníficas e tristeza pelo seu inglório destino.

nota:
Já ia deixar cair este assunto, mas a Ana Anes desafiou-me por e-mail para escrever algo sobre os orgasmos mentais e fui repescá-lo. Sim que neste campo, JPP é o grande masturbador.
Ninguém lhe ganha!
Ó Ana, depois diz-me quem mais aceitou este desafio.
(Por acaso não mandaste um e-mail ao Pacheco, pois não?)
...

domingo, setembro 24, 2006

Les Nègres.


TNSJ
16:00 horas


6 Entrada completa abaixo.




........
Nina Simone - Ne me quite pas...




Adorado Mara
Ville de Saint-Nazaire

Representar uma localidade ou a realidade fora e dentro da
representação. Tal como a realidade, as suas saídas de cena
eram sempre desorientadas, ou orientadas pela sua vontade,
irrelevante para os actores reais. Um papel difícil.





Alberto Magassela
Arquibaldo

O mestre de cerimónia, maestro, "deus por um tempo", mas
ainda assim incapaz de controlar totalmente a função. No fim,
tudo termina como imaginou, embora a sua presunção fosse
várias vezes abalada pela vontade própria dos seus "camaradas".





Ana Magaia
Bobo

Personagem incrível, plena de força e temperamento, as suas
explosões ficaram gravadas como alguns dos melhores momentos
da peça. O seu insulto à "branca", durante a recriação do crime por Village, foi simplesmente brilhante!





Ângelo Torres
Village

Verdadeira charneira da peça que, juntamente com Virtude,
representou um enigma preso numa charada envolto num
mistério, a sua entrega foi exemplar e o seu papel muito bem
conseguido. A sua recriação do crime foi preciosa.





Carlos Paca
Escudeiro

Dos "brancos", o mais sensível (sobretudo ao álcool!).
Era, também, aquele cujo sotaque mais denunciava, por detrás
da máscara. E o mais ganancioso, materialmente. Não era um
"grande", mas ora agia como tal, ora se afirmava apenas... artista.





Dom Petro Dikota
Missionário

O "branco" religioso, salvador dos "pretos". As suas
intervenções são sempre "católicas", ao melhor estilo romano.
Até a sua hilariante morte, um dos pontos altos da peça,
evoca um dos pilares da Igreja. A idolatria.





Jaime Lopes
Diouf

O único negro a ascender à condição de branco, ainda assim
transvestido, é também o mais tolerante; mas será ele mais
condescendente que tolerante? Mais depressa assim o julgarão
os negros que os brancos, e não em relação aos últimos.





Josefina Massango
Felicidade

Colocada num plano inacessível a todos (excepto ao "artista", que
nem se apercebe do que conseguiu), é uma verdadeira
Mãe, "Mamma Africa", a que mais ilude o controlo de Arquibaldo.
Os seus "pas de deux" com a Rainha são impecáveis.





Laurinda Chiungue
Rainha

Paradigma "branco". Fantástica. Sublime. Imperial.
A sua presença em palco, sobretudo ao pisar as "colónias", é
fabulosa. Reune em si orgulho, desprezo, altivez, soberba,
piedade, dor e frieza... Hélas, é apenas humana. E rainha.





Lucília Raimundo
Virtude

Junto com Village, representa um drama dentro de um drama,
interligado com a linha que Arquibaldo desenhou, mas ainda
assim indiferente e superior a ela e a tudo o resto.
Como todas as histórias de amor, enfim...





Nelson Boggio
Governador

Apenas vi a ficha técnica no final da peça, pelo que o Governador
me pareceu o "preto-branco" mais "branco" de todos, até que
tirou a máscara e era... mesmo branco! É incrível como o que
trazemos por dentro nos trai, apesar das máscaras...





Odete Môsso
Neve

As suas explosões são imprevisíveis e a sua violência é pura.
Assume-se como ralé com uma altivez que revela, do cimo da sua
beleza, uma tristeza imensa, escondida em cada gargalhada.
É a que mais desafia Arquibaldo, pois o seu ódio é genuíno.





Orlando Sérgio
Juíz

Se há brancos mais iguais que outros, são os juízes.
As convicções racionalistas, calculistas, deste "branco" prepotente
e paternalista, vão sendo abaladas e destruídas à medida que o
tempo avança. Como é normal. De facto e de jure.



A peça foi muito bem produzida e interpretada, e a sua dificuldade e densidade exigem que seja revista, tal a profundidade dos personagens e o ritmo imposto pelos actores, fantásticos, que não impede que seja representada em duas horas e meia!
A encenação (Rogério de Carvalho/Dábora Pinho Mateus), a cenografia (João Mendes Ribeiro) e o desenho de luz (Jorge Ribeiro) estiveram à altura deste espectáculo. A sonoplastia (Francisco Leal) deixou algo a desejar, em alguns momentos, mas nada de grave. Apesar de não conhecer o texto original, a tradução (Armando Silva Carvalho) pareceu-me bem conseguida, enquadrando-se perfeitamente no espírito da peça, assim como a preparação dos actores nos seus diversos níveis (João Henriques, Ana Celeste Ferreira, Manuela Paulo) e os figurinos (Bernardo Monteiro). Uma tarde de Domingo muito bem passada.

A ver, definitivamente, caso possam.
A peça foi escrita em 1955, mas continua actual. Tão actual como a minha surpresa ao ver que o Governador, que eu pensava ser o "branco" melhor conseguido pelos actores negros, era branco.
Mesmo.
...
Rui Semblano
24 de Setembro de 2006

onapatoujourskonveudanlavi (*)

(*) título extraído de Zinzolin (salut Ponette!)

Pour rire, enfin
Que cette vie n'est pour rien
Que "ton destain"!



Les Inconnus - "Cé ton destain"