sábado, setembro 16, 2006

Simplex(ity)...


"ATENÇÃO
Para a realização das provas de exame os alunos não podem levar PARA A SALA quaisquer suportes escritos (livros, cadernos, folhas), nem quaisquer sistemas de comunicação móvel (computadores portáteis nem aparelhos de vídeo ou audio, incluindo telemóveis, bips, etc.).
Os demais objectos não estritamente necessários para a realização da prova (mochilas, carteiras, estojos, etc.) devem ser colocados junto à secretária dos professores vigilantes."


(foto Enric Vives-Rubio - Público, 16 Set 2006)

Ó s'tôres! Não era mais simplex escrever:
Apenas CANETA e LÁPIS (*) são permitidos no posto de exame. Restantes objectos avulsos e sacos ficam à guarda dos professores vigilantes.

(*) As provas técnicas têm regras predefinidas.

BlogNews!



Newcomer #1:
REGE DIXIT
(His Majesty's words)

Os decretos de Sua magestade passam a estar
disponíveis nos Blog Links plm (pour le mérite)
d'A Sombra.

Monarca!
O povo escuta!
:)









Newcomer #2:
SNOWGAZE STARKISS
(Dynamic Duo)

Com a devida vénia por termos sido considerados
"Blogue do Dia" (num post que deu que falar)
a neve e a estrela agora têm ligação directa
a partir d'A Sombra.

Um beijo de ficar... pasmado!
:)








Newcomer #3:
MOTE PARA MOTIM
(Basilar!)

O Basílio (que bem podia ser meu primo), estava
a editar uma cadeia de posts sobre o 9/11 na
linha quase exacta d'A Sombra, sem eu (ou ele)
sabermos! A blogosfera tem destas coisas.

Uma voz nunca está só.
Mesmo que o pareça.
:)




E pronto! Três boas propostas para outras tantas boas leituras.
Os Blog Links d'A Sombra encontram-se na coluna da direita, passando as novidades a estar assinaladas a vermelho durante cerca de uma semana após a sua inserção.
Desde o retomar de final de Estação que os blogs-sombra d'A Sombra não foram actualizados, mas sê-lo-ão em breve. Aos que os costumam usar para pesquisa, as minhas desculpas. A normalidade (que é isso?) continuará dentro de momentos (até o Fabien está a caminho, pelos vistos - isto compõem-se!).

Blog Links completos d'A Sombra: Relações Sombrias
Arquivos Manuais d'A Sombra: Ano I / Ano II

Um abraço e a todos um excelente fim-de-semana!
RS

sexta-feira, setembro 15, 2006

Damn!... Y'all feel that?

Sim, eu sei que não estou só.
:)
Em breve, o Mote para Motim fará parte da nossa selecta lista de Blog Links.

They want to believe...









A incredulidade é,
tantas vezes,
uma questão de fé.
Acreditam?


7 (faça click na imagem para ampliar)

And we have a winner!

Nota prévia:
O conteúdo de material publicado na net é de domínio público, sendo reservados os direitos de autor no que toca à menção expressa do mesmo em caso de reprodução. Manda a boa educação que se obtenha autorização do autor para reprodução de material publicado, embora de facto apenas seja de bom tom mencionar a fonte e o autor.
No caso concreto dos comentários a entradas publicadas em blogs, ensinou-me a experiência de três anos na blogosfera que a flexibilidade é ainda maior, mas que as regras de facto se mantêm.
Os textos e imagens publicados n'A Sombra, mesmo quando acompanhados de copyright, estão sujeitos a esta conduta, e nunca recusei um pedido de reprodução em outro local, virtual ou não, como também nunca foi problema a publicação de material d'A Sombra sem a minha autorização, desde que devidamente assinalada a autoria do mesmo.
N'A Sombra, nunca foi publicado material de outros autores sem menção expressa a esse facto e, em muitos casos, essa publicação foi feita com a autorização expressa dos mesmos.


JSA, em Snowgaze Starkiss, em comentários à entrada "Blogue do Dia", de 14 de Setembro, da autoria de Snowgaze, que agradeço desde já ter dedicado a est'A Sombra, e que reproduzia na íntegra a pergunta quatro da série 5 / 911:

- Texto de JSA na íntegra.
- Comentários d'A Sombra cortam o texto, e estão devidamente identificados.

--- START ---
--- quote ---

Dou-te uma possível resposta a ti (depois de lhe ler o post) que ele não a aceitaria.

--- unquote ---

A Sombra:
Presunção e água benta...
E, como sabe, já publiquei e respondi a um comentário seu, na pergunta 3.
Não vejo qual seria o problema. Ou talvez veja.

--- quote ---

As listas não estão na posse apenas das companhias aéreas. Estão, após serem feitas, imediatamente disponíveis nas mãos do National Transportation Safety Board. Esta agência, federal, deve ter entregue imediatamente as listas ao FBI e CIA para investigação. Não deve ter demorado mais que o tempo de saberem (e souberam imediatamente) que um avião embateu contra uma das torres. Ou se calhar foi ao saberem que tinham desaparecido dos radares e ignoravam as ordens dos controladores em terra. Depois dos telefonemas dos passageiros terá sido simples identificarem que os sequestradores eram árabes. A partir daí foi uma questão de rever os vídeos de segurança do aeroporto para ver os passageiros e comparar com a lista de suspeitos (se não me engano, todos ou quase todos eles estavam nas listas a vigiar). Se os nomes dos terroristas foram divulgados mais tarde, isso deve-se certamente a questões de segurança da investigação.

--- unquote ---

A Sombra:
As listas estão na posse das companhias aéreas ATÉ à partida do vôo ou, pelo menos, ao fecho de venda de bilhetes, após o que os dados são IMEDIATAMENTE transmitidos à NTSB, vulgo "às autoridades" (autoridade não é só o Marshall ou o G-man, caro JSA), logo, nada acima me contradiz ou desmente. Aliás, você mesmo se contradiz no parágrafo seguinte.
Já a teoria (e repare que eu não avanço teorias e limito-me a factos, de onde fazer PERGUNTAS e não dar RESPOSTAS) da identificação dos terroristas por telefone é... uma teoria. Continuo a aguardar respostas da parte das autoridades competentes; as únicas capazes de as resolver cabalmente, como referi no início da série.

--- quote ---

Segunda hipótese, mais simples (mas também mais improvável): os terorristas compraram todos os bilhetes na hora, o que faz com que não estivessem no manifesto de voo. Ou mais simples ainda: deram identidades falsas, as quais foram facilmente identificadas.

---unquote ---

A Sombra:
Os manifestos de vôo são actualizados em tempo real. Um avião, como JSA deve imaginar, não é um Expresso da RN Tours. A ser assim, como diz, as listas tão atempadamente entregues pelas companhias à NTSB seriam uma perda de tempo. E, "mais simples ainda", se dessem identidades falsas teriam, seguramente, evitado nomes árabes. Eu, por exemplo, já estive detido na fronteira entre a Suíça e a França por parecer... árabe. E não me chamo Mohammed.

--- quote ---

Nota que não sabemos se ele realmente leu o relatório (eu apostaria que não) ou se está numa de "diz que disse". E também não sabemos se alguns dos "factos" que esgrime serão reais ou inventados.

--- unquote ---

A Sombra:
... E mais não sabemos se eu sou um agente da Al-Qaeda, se o JSA é um agente da CIA, se a Angelina Jolie vai fazer o Tomb Raider V, se a Coreia do Norte tem mesmo arsenal nuclear...
Realmente, há muita coisa que não sabemos.

--- quote ---

Por fim temos dois pormenores a saltar à vista e que esquecemos, muito por causa dos filmes: a maioria dos crimes, especialmente os grandes e internacionais, são resolvidos em apenas algumas horas após serem executados, especialmente quando já se tinham tantos indícios da sua possibilidade de ocorrerem (como era o caso) e os meios que um país como os EUA tinham ao dispor. Teorias da conspiração há muitas. É preciso é às vezes lembrarmo-nos que as coisas não seguem as lógicas do dia a dia.
By
JSA, at 12:20 AM

--- unquote ---

A Sombra:
Bem apesar da última frase do excerto acima, não me leve a mal, mas penso que quem anda a ver muitos filmes é o JSA.

--- quote ---

Já agora dou resposta às outras perguntas.
1. As torres caíram no espaço de tempo que um corpo demoraria a cair do toipo porque foi precisamente isso a acontecer. Aliás, terão demorado uns segundos extra. O facto de toda a estrutura estar suportada pelos pilares exteriores tornou a queda simples. A pressão do ar nos andares inferiores ajudou à destruição.

--- unquote ---

A Sombra:
Eu vou repetir:
"As torres caíram no espaço de tempo que um corpo demoraria a cair do toipo porque foi precisamente isso a acontecer." - E mais nada.

--- quote ---

2. É frequente que os corpos de vítimas de desastres aéreos estejam essencialmente intactos. A causa da morte é essencialmente devida a sangramentos internos e aos órgãos a bater nas paredes do corpo. Um avião, tal como um automóvel, está feito para absorver todo o choque na sua estrutura, o que o faz desintregrar-se (e assim absorve ainda mais a ebnergia cinética). Além disso é um corpo rígido, o que significa que se dfesintegra mais facilmente que um corpo humano, elástico.

--- unquote ---

A Sombra:
A temperatura do fogo que o relatório diz ter consumido o 757 do vôo 77 (Pentágono) derreteu dois motores de titânio de 6 toneladas cada, mas não os corpos (elásticos) dos passageiros.
Repito-me: Mais nada. Mas mesmo, mesmo!

--- quote ---

3. Todos os telemóveis funcionam nos aviões. As razões que levam as companhias a não os ligarem são pura e simplesmente de ordem comercial: os telemóveis no ar interferem com as redes em terra. Funcionam na mesma e não interferem com os equipamentos do avião. Os tais sistemas que permitem essas ligações servem para evitar interferências com as redes em terra.

--- unquote ---

A Sombra:
Acho que foi assim que comecei a terceira pergunta: Todos os telemóveis funcionam nos aviões. E até acrescentei que apenas deixam de funcionar a partir de determinada altura do solo, e até podia dar-lhe os planos oficiais dos vôos (aprovados pelas autoridades para divulgação) e os tempos dos telefonemas (idem) para verificar que... Mas, bolas, também o JSA deve ter algum trabalho de pesquisa, não acha?
A esta parte, aliás, já respondi nos comentários desta pergunta, n'A Sombra, mas acrescento aqui que é espantoso que a quantidade (há "n" mais) de notícias - sem ligação com o 9/11 - de jornais estrangeiros e nacionais que referi na dita entrada sobre a ligação entre os telemóveis e os sistemas de navegação, não lhe pareçam mais que uma gigantesca manobra de contra-informação; destinada a alimentar as teorias de conspiração, sem dúvida.

--- quote ---

Além disso não convém esquecer que o tipo de tecnologia nos EUA é diferente da nossa GSM na Europa e que os aviões estavam a voar a baixa altitude e, por isso, mais acessíveis em termos de rede. Esta pergunta surge apenas e só por ignorância.

--- unquote ---

A Sombra:
Quanto à altitude, já disse: pesquise, JSA; pesquise.
Mas quanto ao que me levou a fazer esta pergunta está a repetir-se, meu caro.
Já mais acima me tinha chamado ignorante.

--- STOP ---

Acho que, mesmo sem ter respondido à pergunta cinco, ainda não publicada quando escreveu estes comentários no Snowgaze Starkiss, vai levar o charuto, JSA. Mas não deixe de lhe responder! Estou morto por ver o que tem a dizer sobre a questão fundamental do 9/11: o dinheiro.

Como vê, A Sombra nunca corta a palavra a ninguém, desde que escreva consistentemente com o seu pensamento, se identifique e os insultos não sejam gratuitos ou obscenos.
Está em sua casa, JSA.
Volte sempre.

Rui Semblano
15 de Setembro de 2006

Never Forget.


'Ground Zero', New York City, 9/11/2006
...

Fast & Furiously!


LOOSE CHANGE está a ser emitido pela TERCEIRA VEZ na RTP!
(está a passar neste preciso momento, na 2!)

Não imagino a mona do José Pacheco Pereira!
Ele bem tentou insinuar que a RTP estava a dar credibilidade aos "tolinhos" e a baixar os critérios de escolha de programas, mas esta é a melhor resposta que lhe podiam dar.
E, a propósito, foi este e-mail para o Provedor do Telespectador, da RTP (agora mesmo):


"Permita-me felicitar, através da sua pessoa, a RTP pela coragem demonstrada ao passar por três vezes (até este momento) o documentário Loose Change (Conspiração Interna). Contrariamente ao que muitos querem fazer crer, Loose Change é um trabalho que, baseado em notícias dos Media norte-americanos, logo presumivelmente fidedignos, coloca duras perguntas sobre o 11 de Setembro de 2001. A juventude da equipa que realizou este projecto fez com que não resistissem a adiantar algumas possibilidades alternativas à versão oficial, mas trata-se essencialmente de fazer perguntas e não de dar respostas, mas de as exigir. E nós, portugueses, que temos tropas no Afeganistão e, em breve, as teremos no Líbano, temos também o direito a essa exigência.
Os meus sinceros parabéns."

... ASK QUESTIONS DEMAND ANSWERS


nota:
A pergunta 5 da série 5 / 911 já está publicada abaixo.

5 / 911 . pergunta 5


pergunta 5:

Quem lucrou com a transacção especulativa
de valores que se realizou dias antes dos ataques
de 11 de Setembro de 2001 e em que se basearam
para arriscar essas transacções?



"(...) Também existiram alegações de que a Al-Qaeda se autofinanciara através da manipulação da Bolsa de Valores com base no seu conhecimento prévio dos ataques de 9/11. Investigações exaustivas levadas a cabo pela SEC, o FBI, e outras agências não demonstraram que alguém com conhecimento prévio dos ataques tenha obtido lucros através de transacções de títulos ou acções. (...)" (1)

"Alegações amplamente difundidas de 'insider trading' na antecipação do 9/11 têm geralmente como base uma actividade bolsista não habitual antes do 9/11 envolvendo companhias cujas acções desceram vertiginosamente depois dos ataques. Alguns movimentos de valores não usuais aconteceram, de facto, mas ficou provado que cada um deles tinha uma explicação inócua. Por exemplo, o volume de Opções de Venda - investimentos que apenas compensam quando uma acção perde valor - disparou nas companhias que controlam a United Airlines em 6 de Setembro e a American Airlines em 10 de Setembro - transacções altamente suspeitas na aparência. Porém, investigações mais aprofundadas revelaram que estas nada tinham a ver com o 9/11. Um único investidor institucional sediado nos EUA sem a mais ínfima ligação à Al-Qaeda comprou 95% das Opções de Venda da United Airlines a 6 de Setembro como parte de uma estratégia de transacções que também incluía a compra de 115.000 acções da American Airlines a 10 de Setembro.(...)" (2)

Uma das questões fulcrais numa investigação criminal, que muitas vezes contribui decididamente para descobrir o autor do crime, é saber quem beneficiou com esse crime.
No caso dos ataques realizados a 11 de Setembro de 2001, essa pergunta poderá parecer descabida, em termos de análise criminal clássica, mas uma investigação séria nunca desprezaria as pistas descobertas neste campo. No entanto, segundo recomendações superiores, da SEC (a comissão reguladora da Bolsa de Valores) ou do próprio Governo - ou até por indicações internas - o FBI deixou cair esta linha de análise. Porquê?

Nas transcrições acima estão as duas únicas referências a transacções em Bolsa que constam das 567 páginas de "The 9/11 Commission Report".
A primeira, incorporada no relatório, diz respeito à impossibilidade comprovada de a Al-Qaeda se autofinanciar com este tipo de especulação, e é incluída no subcapítulo 5.4 "A Money Trail?" (A Pista do Dinheiro? - pág. 169), referente ao financiamento da Al-Qaeda, organização a que uma grande parte deste relatório é devotado (733 instâncias em 567 páginas - uma média de 1,29 referências por página).
A segunda, impressa a letra miudinha entre as 117 páginas de notas ao relatório, diz respeito exactamente ao parágrafo transcrito do subcapítulo 5.4 (nota 130).

Enquanto no corpo do relatório se afirma que ninguém obteve lucros "com conhecimento prévio", dando a sensação que não existiram transacções suspeitas, já na letra miudinha das notas, no final do relatório, apesar de se manter a afirmação de que não havia conhecimento prévio, se afirma que foram detectados e investigados movimentos suspeitos relativos a enormes quantidades de Opções de Venda que envolviam a United Airlines e a American Airlines, as companhias aéreas proprietárias dos aviões envolvidos nos ataques de 9/11.
Mas aqui se afirma algo mais curioso: o motivo pelo qual os investigadores chegaram à conclusão que esses movimentos eram "inócuos" (sic). Esse motivo era que não havia a mínima relação entre os que lucraram com as transacções relativas à United e à American Airlines e... a Al-Qaeda. Extraordinário.

Uma Opção de Venda (Put Option) é o direito, mas não obrigação, conferido por um contrato, de venda de um determinado título a um preço e numa data especificada ou numa data anterior. Isto significa que só faz sentido investir neste tipo de transacções quando o valor das acções cai, ou melhor, quando se estima que vá cair!
Não é segredo que dois dias antes do 11 de Setembro de 2001, uma companhia ligada aos negócios de compra e venda de valores sediada nos EUA emitiu uma "newsletter" recomendando "este tipo de transacções" (sic - The 9/11 Commission Report, pág. 499, ainda na nota 130) relativas à American Airlines, no que deve ter sido a maior premonição da história de Wall Street. Segundo os investigadores oficiais (SEC e FBI), isto prova que, no que respeita aos movimentos relativos a papel da American, não havia conhecimento prévio que denunciasse "insider trading", pois a informação era pública; a dois dias apenas do 9/11, mas anterior ao 9/11. E, claro, que o facto de a United Airlines não ser mencionada na referida "newsletter" não os aqueceu nem arrefeceu. Como não os aqueceu ou arrefeceu que da "estratégia" do "investidor institucional" que comprou as acções da American Airlines referidas na dita "newsletter" fizessem parte as Opções de Venda da United Airlines movimentadas ANTES da "newsletter". Adiante.

O relatório não revela:
- Quem lucrou com as OV's da United Airlines.
- Quem lucrou com as transacções envolvendo a American Airlines.
- Quem publicou a "dica" deste tipo de transacções numa "newsletter" a 09/09/2001.
E não sabemos, sobretudo, porque carga de água é que esta gente decidiu, uns dias antes dos ataques de 9/11, tomar estas iniciativas que, por definição, são puramente especulativas e de risco considerável.

A questão é como pode ser coincidência que decisões envolvendo enormes investimentos de risco, que só dariam lucro caso o papel envolvido perdesse valor, fossem tomadas uns dias antes
do 9/11 e precisamente com companhias que foram seriamente afectadas em Bolsa pelo ocorrido nesse dia. Quem são essas pessoas?
É o que exijo saber.


Links: Ir para a pergunta 4 . Ir para o index da série



5 / 911
cinco perguntas, cinco anos depois

© A Sombra 2006

A base para esta série de entradas é constituída por
apenas duas fontes: "The 9/11 Commission Report" e
"Loose Change (2nd Edition)".
Ignoro as respostas para as cinco perguntas formuladas
ao longo desta série de entradas.
Quero respostas. Tenho o direito de as exigir.

Rui Semblano, 11 a 15 de Setembro de 2006




Fotomontagem:
"It's only money, stupid!" © A Sombra 2006



nota:
O índice completo destas entradas encontra-se usando o ícone respectivo na coluna da direita.

quinta-feira, setembro 14, 2006

"Outro..."



Depois de "Loose Change" e "Fahrenheit 9/11" e "Darwin's Nightmare", o público português vai, a partir de hoje, poder ver mais um bom exemplo do que é uma teoria da conspiração.

"Uma Verdade Inconveniente" estreia nos cinemas.

7 Faça click na imagem para o Site Oficial.

Como dizem os bons Neocons
(adoro dizer esta palavra em francês!...):
"É sempre possível provar tudo e o seu contrário."
Uma máxima jurídica, bem conhecida dos nossos juízes e advogados.


NEOCONS! Vão lá comprar o bilhete!
(Talvez percam a vontade de rir.)

Deception...

"Oh what a tangled web we weave, When first we practise to deceive!"

Walter Scott - Marmion





1.
Mohammed Atta é tido como passageiro do vôo 175,
não do vôo 11.
2.
O vôo 11 era American Airlines, não United Airlines.
3.
A United Airlines não voava de Boston para
Los Angeles às 07:30 de 11 de Setembro (2001)
4.
Mohammed Atta poderá ser muita coisa, mas certamente não o "passageiro frequente" no. 00612010129 da United Airlines.


imagem: "Ghostboarding" © A Sombra 2006





Mas o talão de embarque é bem real, ou seja, é exactamente um talão de embarque da United.
Isto é o resultado de alguns minutos de trabalho com o Photoshop cs2, sem grandes cuidados ou precisões. Para além de demonstrar a facilidade com que, com meios ilimitados, é possível falsificar seja o que for, de passaportes a listas de passageiros, de provas da existência de armas químicas a gravações video, de gravações de vozes ao telefone a relatórios de autópsia, este exercício de impostura não serve para provar nada. Já todos o sabemos.

Mas a questão é:
Poderá alguém com o mínimo de bom senso acreditar que altos responsáveis norte-americanos, directa ou indirectamente ligados à Administração G. W. Bush, tenham friamente engendrado esta teia de enganos e, assim, assassinado quase 3000 compatriotas seus a 11 de Setembro de 2001?

A resposta, cruel e fria, está dada pela História e é irrefutável:
A invasão do Iraque, iniciada a 19 de Março de 2003, foi o resultado de uma operação de embuste que juntou "provas inequívocas" de tudo e mais alguma coisa, da existência de ADM's no Iraque à relação especial entre Saddam Hussein e Ossama Ben Laden. Essas "provas", sabemos hoje, foram fabricadas com o conluio, tácito ou explícito, de altos responsáveis directa ou indirectamente ligados à Administração G. W. Bush. Foram apresentadas a governantes de todo o mundo como verdadeiras e mesmo levadas a sessões públicas da ONU. Quem as forjou, na prática, causou a morte de quase 3000 norte-americanos seus compatriotas, o número de baixas dos EUA no Iraque e no Afeganistão (até hoje).

Não menciono as muitas mais vítimas resultantes do 9/11, pois não são norte-americanas, e o que causa "impressão" a muita boa gente é a possibilidade de norte-americanos terem provocado a morte de outros norte-americanos nesse triste dia... E se acreditam que, tendo em conta os lucros da operação, alguém hesitaria em matar 3000 pessoas, imaginem o que se passa nas ruas das nossas cidades, hoje, em que irmão mata irmão por uma nota de dez euros... Agora regulem a régua de cálculo para Wall Street e refaçam as contas.

Rui Semblano
14 de Setembro de 2006

5 / 911 . pergunta 4


pergunta 4:

Como é possível que nem um dos 19 sequestradores,
identificados pelos investigadores do 9/11, apareça
nas listas de passageiros dos vôos que sequestraram?




De imediato, a resposta à pergunta acima parece óbvia: "por se tratar de listas de vítimas".
No entanto, as listas de passageiros são elaboradas antes dos vôos acontecerem. Além disso, a informação original sobre os passageiros só pode (vamos admitir isto como um absoluto) ter partido das companhias aéreas cujos aviões estiveram envolvidos no 9/11, a United e a American Airlines, e mesmo admitindo que se tratava de listas elaboradas posteriormente, isto é, refeitas para entrega às autoridades, teriam estas alertado as companhias aéreas para excluir o nome dos sequestradores das listagens?

Que me lembre, a ordem de divulgação das duas listas impede esta última hipótese (ou o FBI descobriu ainda mais cedo os nomes dos sequestradores!), ou seja, as listas de passageiros entregues pela United e pela American eram as originais, copiadas dos registos de ambas as companhias - o procedimento usual.
A lista dos sequestradores, mesmo assim conseguida em tempo recorde, para 19 envolvidos (Lee Harvey Oswald foi detido quase de imediato, mas era só um!), foi divulgada depois, 48 horas após os ataques.

Tendo isto em mente, a resposta lógica que formulei no início assume uma dimensão preocupante; se é, de facto, uma listagem de vítimas, ela teria forçosamente de ser elaborada ANTES dos vôos.
No meio de tudo isto, temos ainda o burlesco episódio do passaporte de um dos implicados no derrube das Torres Gémeas do WTC, encontrado em perfeitas condições no meio dos destroços quase pulverizados e o não menos fantástico "ressuscitar" de alguns dos suicidas. Mas talvez o mais intrigante no que toca às vítimas dos vôos 11, 175, 77 e 93, que são estimadas em 266, é o facto de apenas 11 parentes seus se terem apresentado para reclamar a indemnização concedida pelo Governo dos EUA às famílias das vítimas do 9/11.

Mas não nos desviemos do essencial, que é saber a razão pela qual os nomes dos implicados nos sequestros dos vôos sinistrados a 11 de Setembro de 2001, segundo o relatório oficial, não faziam parte das listas de passageiros entregues pelas companhias aéreas envolvidas.
Esta é a pergunta sem resposta.
Esta é a pergunta que não pode ficar por responder.
É o que exijo saber.


Links: Ir para a pergunta 3 . Ir para a pergunta 5


5 / 911
cinco perguntas, cinco anos depois

© A Sombra 2006

A base para esta série de entradas é constituída por
apenas duas fontes: "The 9/11 Commission Report" e
"Loose Change (2nd Edition)".
Ignoro as respostas para as cinco perguntas formuladas
ao longo desta série de entradas.
Quero respostas. Tenho o direito de as exigir.

Rui Semblano, 11 a 15 de Setembro de 2006




Fotomontagem:
"It's deception, stupid!" © A Sombra 2006



nota:
O índice completo destas entradas encontra-se usando o ícone respectivo na coluna da direita.

quarta-feira, setembro 13, 2006

I hate mail and then threw up.








Já sabia que isto ia acontecer,
mais cedo ou mais tarde.





Tranquilamente, adiciono os remetentes à lista de bloqueados do Outlook, antes de enviar as suas mensagens para o lixo. Nem sequer chego a invocar os apertados estatutos editoriais d'A Sombra, de tal modo é idiota o conteúdo das ditas.
Porém, existe um (uma?) "neca" que me diverte e que, incansável e perseverante, insiste no envio regular do seu "hate mail" para A Sombra.

Talvez inspirado pelo nome deste blog, que tanto o apoquenta, (ou por Hollywood?) assina as suas missivas com o sugestivo pseudónimo de "A Mente Brilhante" - uma mente presumivelmente livre de "sombras".
Não sei se vou manter esta espécie de "bicho (bicha?) de estimação" por muito tempo no disco rígido do computador, mas decidi partilhar convosco algumas das conclusões, raciocínios (?) e alucinações "brilhantes" que esta "mente" tem debitado, numa série que chamarei de "Os Imeiles d'a Mente Brilhante".

Adaptando Bill Waterson:
"Há malucos por toda a parte!"

Rui Semblano

(em breve, n'A Sombra)

O Blasfémias terminou...

... para mim.


O seguinte comentário foi deixado na respectiva caixa, no post "Cosgrove", publicado por jcd no Blasfémias, um blog que, até agora, era um dos escolhidos para link permanente n'A Sombra e o qual, apesar das blasfémias lá proferidas, visitava quase diariamente.
O post não tem palavras, é um video com os últimos momentos da vida de Kevin Cosgrove, ao telefone, preso na Torre Sul do WTC a 11 de Setembro de 2001, captados em gravação pelos serviços de emergência de Nova Iorque.

Os comentários estavam activos e, já temendo o pior, entrei.
Nem uma palavra sobre Kevin Cosgrove. Sobre as vítimas, palavras que são usadas como pedras, dirigidas a um e a outro lado da linha que divide os alinhados pela tese oficial dos que a contestam. Insultos. Ironias. Cinismos. Nada sobre Kevin Cosgrove.

--- quote ---

Vi o video até ao fim.
É chocante. É impensável.
Inicialmente, pensei que este post era feito para que não se esqueçam nunca as vidas que se perderam, naquela manhã de Setembro de 2001.
Depois comecei a ler os comentários.

jcd: "outro..."
caa: "há sempre um idiota inútil"

Já nem falo dos anónimos e dos que não são da casa... É, para mim, absolutamente inconcebível que um video destes sirva para outra coisa que não o recordar do horror e a exaltação da memória das vítimas.
Este post não deveria ter comentários por opção de quem o publicou. Era sinal de respeito e inteligência. E evitaria conspurcar os últimos momentos da vida de um homem com a prosa abjecta (e mesmo a não abjecta, seja ela alinhada ou não com a versão oficial dos factos) que vai por aí abaixo.
O uso desta "táctica de choque" é indigno e repugnante. Já senti isto muitas vezes, ao percorrer a Web, mas nunca esperei senti-lo aqui.
Hoje, para mim, o Blasfémias junta-se aos outros sites em que destila o ódio, a falta de senso e a cobardia intelectual; sites onde entrei e saí para não mais regressar.
E por este único motivo optei por, também eu, manchar este post com palavras, onde apenas deveria existir o silêncio.

R.I.P.

--- unquote ---

A 12 de Janeiro deste ano foi assim.
Enganei-me. Agora acabou.

Adeus, Blasfémias.

Rui Semblano
12 de Setembro de 2006


nota:
a pergunta 3 da série 5 / 911 já foi publicada.

5 / 911 . pergunta 3


pergunta 3:

Como funcionaram tão bem os telemóveis dentro de
aviões em vôo a 11 de Setembro de 2001 se desde então
se gastaram milhões e milhões no desenvolvimento
de sistemas que permitam esse tipo de ligações?


Esta é uma questão fracturante, pois as suas variáveis transformam a plausibilidade em embuste (e vice-versa). O que importa saber, quanto a telefones celulares e aviões, é como o seu funcionamento (que é bem real e não uma fantasia - os celulares funcionam bem desde aviões em vôo, excepto a partir de determinada altura) se processa.

Em terra, o celular busca o sinal proveniente de um repetidor/transmissor (parte da rede do operador) e usa-o para estabelecer a comunicação. E no ar? Até determinada altura (variável conforme o perito a quem se fizer a pergunta) a comunicação processa-se do mesmo modo, isto é, o celular faz a varredura de frequências electrónicas em busca de sinal, que pode recolher de diversas fontes, mas que acaba por ser retransmitido a partir de um sistema terrestre. E é neste processo que está o problema. A chamada pode ser conseguida a custo da queda da aeronave de onde é efectuada. A potência da emissão do celular, esforçada ao máximo dada a distância a que estão possíveis repetidores/transmissores no solo (note-se que não se trata de telefones por satélite), interfere com a electrónica do avião, podendo mesmo iniciar uma falha catastrófica do sistema aeronáutico e a queda do mesmo. Note-se ainda que um telefonema feito a partir do ar e em movimento implica uma muito rápida passagem de uns retransmissores a outros, o que interfere não só com a chamada em si como também desestabiliza o sistema em terra.

Em 10 de Janeiro de 2000, dez passageiros e a tripulação de um Saab 340 morreram quando este caiu perto de Zurique. A causa: uma mensagem SMS recebida por um dos passageiros e uma chamada de voz de um outro, que desregularam os sistemas de navegação da aeronave.
Este acidente esteve na origem da proibição total de uso de telemóveis em vôo, e levou a um processo de investigação e desenvolvimento de tecnologia que permita fazê-lo de forma segura que ainda hoje prossegue, ao custo de biliões de euros.

Em 2002, o USA-Today relatava:
"Os telemóveis poderão em breve atingir terreno proibido: os vôos comerciais de passageiros. Pelo menos duas companhias, a Aircell e a Verizon Airfone, estão a desenvolver tecnologias que permitem aos passageiros o uso de celulares a bordo de aeronaves sem fazer entrar em ruptura quer a electrónica dos aviões quer a rede móvel terrestre. (...) A Aircell, a companhia mais próxima de atingir resultados satisfatórios, avança 2004 como o ano da implantação do serviço."
A 15 de Fevereiro de 2004, o jornal Público anunciava que "O construtor aeronáutico europeu Airbus anunciou hoje ter experimentado com êxito o uso de telemóveis em vôo, abrindo a porta à sua utilização generalizada no futuro. (...) O sinal emitido pelos telefones móveis foi dirigido para uma célula no interior do aparelho, que por sua vez o envia para um servidor destinado a transmiti-lo à terra graças à rede de comunicação por satélite Globalstar. (...)"

Em Fevereiro de 2005, era anunciado que a Airbus tencionava instalar a bordo do seu "Jumbo", o A380, um sistema de comunicações dedicado aos telefonemas a partir de celulares que evitaria os problemas já descritos. O sistema seria controlado pela tripulação que poderia barrar chamadas de voz, por exemplo, permitindo apenas o serviço SMS. O serviço ainda não está totalmente implementado; e embora a Airbus o possa já instalar em diversos modelos de aeronaves, além do A380, a decisão final compete às companhias aéreas. A TAP, por exemplo, ainda hoje apenas considera testar o sistema.

Nos EUA, com todas as condicionantes que a aeronáutica civil sofre desde Setembro de 2001, os sistemas deste tipo não estão a ser bem sucedidos. A Verizon, por exemplo, anunciou o cancelamento do seu serviço, entretanto implementado, para o final deste ano. Apesar de tudo, são mais as condicionantes de ordem financeira que as de origem técnica o que está a provocar o desinteresse das companhias norte-americanas por este serviço. E, sem sistema activo, não há chamadas.

Esta longa introdução pretende evitar mal-entendidos.
Não está em causa se era ou não possível ter efectuado chamadas de celulares a partir dos aviões envolvidos no 11 de Setembro de 2001. A resposta, embora não absoluta, é sim. O problema está nas condicionantes. Um "sim, mas..." enorme.

Grande parte das conclusões a que chegou a comissão de inquérito do 9/11 tem por base as comunicações entre o solo e os aviões envolvidos nos ataques. Parte dessas comunicações foi feita entre passageiros a bordo desses aviões e seus familiares, amigos ou colegas de trabalho. A maior parte dos telefonemas deste tipo ocorreram de e para o vôo 93 da United Airlines, que se concluiu ter caído em Shanksville, na Pennsylvania.
Entre os registos destes telefonemas, encontra-se um que é particularmente intrigante, pois é entre um passageiro e a sua mãe. Nele, o passageiro identifica-se usando o seu nome e apelido, pelo menos por duas vezes. Que me recorde, nunca disse algo muito diferente de "Mãe? É o Rui." ou mesmo "Sou eu." ao iniciar uma conversa telefónica com a minha mãe; nunca diria "Sou eu, Rui Semblano." - muito menos duas vezes e muito menos durante o sequestro de um vôo em que viajasse. Por muito traumatizante que fosse a experiência, ela não anularia dezenas de anos de intimidade com a minha mãe.
Outro registo inquietante é o de Barbara Olson, passageira do vôo 77, que se concluiu ter embatido contra o Pentágono. A chamada está registada como feita a partir de um telefone do avião. A certa altura, ela pergunta ao marido, Ted Olson, alto responsável da Procuradoria Geral dos EUA, com quem falava ao telefone, o que deve dizer ao piloto do aparelho, ao que parece sentado junto dela e dos restantes passageiros, na traseira do avião. É um facto estranho, durante um sequestro, e vem negar a versão que coloca os sequestradores aos comandos dos aparelhos apenas nas fases finais dos vôos, até então tendo obrigado o piloto e o co-piloto a navegar conforme as suas direcções. Mas isto nada prova. E era a esta conclusão que deveriam ter chegado os investigadores da Comissão para o 9/11. Usar estes registos como guia é uma coisa. Explorar a sua autenticidade para lá de qualquer dúvida é outra. Considerá-los como prova admissível em tribunal, outra ainda.

Como vimos, sem o recurso a ligações por satélite controladas pela tripulação dos aviões, o uso de celulares a bordo provoca anomalias nos sistemas aeronáuticos. No entanto, apesar da profusão de telefonemas a bordo, todos os objectivos foram atingidos, com excepção do pretendido pelo vôo 93, pelas razões apontadas no relatório (a queda provocada pela tentativa de subjugação dos sequestradores por parte dos passageiros), embora tudo no mesmo indique que ele teria sido atingido, fosse ele qual fosse, sem a intervenção referida. Ou seja, os telefones funcionaram às mil maravilhas e os sistemas aeronáuticos também.

Com o número existente de incidentes provocados por utilizadores teimosos de telemóveis a bordo de aeronaves, que afectaram a navegação das mesmas, é estranho que quatro aviões, na mesma manhã, tenham sido palco de tanta conversa por esse meio sem que um só tenha sentido dificuldades técnicas - a que corresponderia, sem dúvida, algo mais sério que uma admoestação, tendo em conta que não seriam os tripulantes a agir em conformidade e sim os sequestradores.
E não deixa de ser muito estranho que uma operação planeada minuciosamente durante meses para sequestrar aviões e voar durante longos trajectos no país com os céus mais vigiados e a aviação militar mais avançada do planeta, tenha simplesmente desprezado o controlo das comunicações a bordo. Mas essa não é a questão.

A questão é como foi possível efectuar tantas chamadas sem problema algum quando os sistemas que o possibilitam eram ainda embrionários.
É o que exijo saber.


Links: Ir para a pergunta 2 . Ir para a pergunta 4


5 / 911
cinco perguntas, cinco anos depois

© A Sombra 2006

A base para esta série de entradas é constituída por
apenas duas fontes: "The 9/11 Commission Report" e
"Loose Change (2nd Edition)".
Ignoro as respostas para as cinco perguntas formuladas
ao longo desta série de entradas.
Quero respostas. Tenho o direito de as exigir.

Rui Semblano, 11 a 15 de Setembro de 2006




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nota:
O índice completo destas entradas encontra-se usando o ícone respectivo na coluna da direita.

terça-feira, setembro 12, 2006

O vento levanta-se...

Mantendo o remetente anónimo, mas assegurando-vos que está devidamente identificado, aqui fica a transcrição de parte de um e-mail recebido n'A Sombra, sobre a possibilidade de arranjar um exemplar da versão portuguesa de Loose Change, dependente da autorização da MercuryMedia, empresa que vendeu os direitos de transmissão à RTP:

--- quote ---

(...) CONFORME FUI INFORMADO, AGUARDAVAM RESPOSTA DE QUEM OS DETEM PARA QUE POSSA SER DISPONIVEL PARA QUEM ESTIVER INTERESSADO, VISTO O MEU INTERESSE E DOS MEUS COLEGAS E POSSO DIZER QUE SÃO CERCA DE 40 , EM VISUALIZA-LO MAIS UMA VEZ, GOSTARIA DE SABER SE JÁ EXISTE ALGUMA INFORMAÇÃO ADICIONAL (...)

--- unquote ---

(nota: o destaque em 40 é d'A Sombra)

Assim que tenha a versão disponível em DVD, avisarei aqui mesmo, para que os interessados possam ter acesso a ela, à semelhança do que fazem Dylan Avery e os outros autores do documentário. As televisões pagam direitos, naturalmente, mas a distribuição a particulares é inteiramente gratuita.

A propósito, aqui fica um excerto do destaque de hoje, no jornal Público, sobre o 11 de Setembro de 2006 em Nova Iorque:

























Pois é.
NEOCONS! THE WIND IS RISING!
(Cada vez que me lembro da cara de completo desconsolo de Pacheco Pereira no Prós e Contras de ontem... Coitado. E bem que tentou criticar a RTP pela emissão de Loose Change!
É caso para dizer: "Mao, mao!...")

A fina arte de virar casacas...

O jornalista Jamie McIntyre estava junto do Pentágono, após o sinistro de 11 de Setembro de 2001, e foi isto o que passou, em directo, na CNN:

11 Set 2001: Nenhum avião (em directo).

Quando foram divulgadas "novas" imagens do que sucedeu em Arlington, desta vez tiradas por duas câmaras de vigilância do Pentágono, foi isto o que o mesmo Jamie McIntyre disse na CNN:

2006: De certeza um avião (p1).
2006: De certeza um avião (p2).
2006: De certeza um avião (p3).

Impressionante.
Pergunto-me quem o teria persuadido a mudar de ideias?...

(agradeço ao Cerveira e ao Nuno terem proporcionado esta entrada)

The 9/11 (c)Ommission Report

Agora sem comentários.
(Mas regressarei a estes pontos em português durante esta semana).





Fonte

Video visto em Terrorism News.

Optional Quiz:
Quantos intervinientes neste video usam chapéuzinhos de folha de alumínio?

Causa e efeito.

Este video 3D (ver abaixo), muito bem realizado, pretende demonstrar que foi possível a um Boeing 757 ter realizado o atentado contra o Pentágono, a 11 de Setembro de 2001.

Foquem dois detalhes:
O choque das asas com os cinco postes de iluminação e a altura ao solo.

Segundo o relatório oficial, o 757 atingiu o Pentágono à velocidade de 850 km/h (1).
Tendo em conta este dado e juntando-lhe as cerca de 100 toneladas de peso do avião, as imagens dos postes a cair a poucos metros dos impactos são ridículas. Dizem que os postes estavam preparados para "saltar" do chão pela base em caso de choque, o que não deixa de ser um pouco estranho, mas como não estou familiarizado com as normas de segurança rodoviária dos EUA, admito que sim. O resultado seria ainda pior, isto é, sem resistência da base e sofrendo um embate de um corpo com 100 toneladas à velocidade de 850 km/h, os postes mal se movem uns metros (quinze? dez? menos?) e tombam como troncos abatidos à machadada, sem sequer serem muito distorcidos pelos choques com o solo, depois da projecção. A "câmara lenta" ajuda a suavizar a coisa, mas é demasiado evidente que um corpo daqueles deslocando-se àquela velocidade poderia não mandar os postes para a China, mas quase...

A altura ao solo a que o 757 se encontra no "fotograma" 03:31, aquela em que as distorções são menores, pode ser calculada entre 3 e 5 metros do chão para o nariz do avião, o que significa que os motores estariam entre 1 e 2 metros da relva! Se tivermos em conta a sombra (o que é sempre de ter em conta! - desculpem, mas não resisti) do aparelho durante toda a simulação 3D, o 757 aproxima-se do Pentágono a uma altura que oscila entre os dez e os cinco metros do solo, culminando nos 1 a 2 do "fotograma" 03:31. Isto a 850 km/h.
(Vários pilotos já refutaram esta tese, afirmando ser uma impossibilidade, assim como a famosa aproximação ao Pentágono em manobras que um caça F16 teria dificuldade em executar.)
Mais. Apesar de parte do poste nº 4 ter entrado pela turbina do motor de estibordo dentro, nem este explodiu nem o avião se desnivelou e embateu de imediato no solo. Mesmo (ou sobretudo!) a 850 km/h, o "sôco" da potência do motor de bombordo seria muito mais notado que é aparente na simulação, em especial a escassos metros do solo.

Resumindo:
Se o vôo 77 embateu desta forma no Pentágono, aconteceu um milagre aeronáutico.
Quanto ao buraco na parede, nem vou por aí, mas não deixa de ser curioso que na foto real da fachada do edifício que se vê no "fotograma" 04:47 e que mostra uma "dentada" num pequeno muro provocada, supostamente, pela barriga do motor de bombordo, surjam os famosos carros de cabos intocados, quando seria de esperar que a cauda do aparelho, seguindo a inércia da entrada do 757 no prédio, os destruísse. Mas lá estão, miraculosamente intactos, poupados pelo espaço entre o motor e o corpo do avião; isto é, como se vê na simulação, a asa esquerda passou-lhes por cima.

Mas as imagens valem por mil palavras, por isso bom proveito:




Também tenho um video do Elvis a sair dos destroços do WTC, mas acho que não vou baixar a esse nível para demonstrar o que esta obra-prima da "engenharia forense" consegue por si.

Not even close. So forget the cigar.

Rui Semblano
12 de Setembro de 2006


(1) . The 9/11 Commission Report, pág. 10 (nota 61)

nota:
A pergunta 2 da série 5 / 911 já foi publicada.

5 / 911 . pergunta 2


pergunta 2:

Como é possível que os corpos dos ocupantes
dos vôos 93 e 77 tenham sido recolhidos e
identificados enquanto que os aviões em que
viajavam se volatilizaram?



A versão oficial dos acontecimentos ocorridos a 11 de Setembro de 2001 indica que a quase totalidade dos aviões envolvidos nos incidentes do Pentágono e da Pennsylvania, respectivamente os vôos 77 e 93, desapareceu depois dos impactos; isto é, os aviões volatilizaram-se com o choque (em Arlington, a maior parte dos destroços que restaram era suficientemente pequena para ser apanhada à mão) . No entanto, assumindo que essa versão está correcta (o que não é muito inteligente), isso significa que também os corpos das vítimas que seguiam a bordo desses aviões teriam desaparecido e, realmente, os trabalhos das equipas de socorro em ambos os locais, em especial em Shanksville, na Pennsylvania, parecem suportar a tese da volatilização das aeronaves. Mas...

Os corpos das vítimas "encontrados nos locais" dos dois sinistros foram devidamente autopsiados e identificados, não na Pennsylvania ou em Arlington, onde ocorreram as quedas dos aviões, mas em Delaware e em Maryland, e não por médicos civis, mas por militares. Os testes de ADN foram conduzidos nos Laboratórios de Identificação de DNA das Forças Armadas, em Rockville, Maryland, mas uma análise de DNA não implica a deslocação de todo o corpo para as instalações onde é feita. Antes disso, todos os restos mortais das vítimas dos vôos 93 e 77 foram reunidos no mesmo local, a morgue da Base Aérea de Dover, uma instalação militar em Delaware, onde permaneceram por duas semanas, até serem transferidos (ou amostras deles) para Rockville. A base da USAF de Dover fica a 140 km de Arlington, onde se situa o Pentágono, e a 310 km de Shanksville, o local da Pennsylvania onde a tese oficial diz ter caído o vôo 93. (Rockville, sítio do laboratório de DNA, fica apenas a 22 km de Arlington.)

Como resultado de um sinistro desta natureza seria de esperar alguma dificuldade na recolha dos corpos de TODAS as vítimas, mas no caso do vôo 93, as equipas de socorro não encontraram NENHUM sinal dos ocupantes do aparelho no local da queda. Nem um único indício. Wally Miller, um médico-legista do tribunal de Somerset County, foi um dos que estiveram no local logo após a ocorrência do sinistro. Estas são as suas palavras (1):

"Parecia que alguém pegou num camião de sucata, abriu no chão uma vala de 3 metros de fundo e despejou o lixo lá para dentro."; "Deixei de ser médico-legista vinte minutos depois de lá ter chegado, porque não havia nenhum cadáver."; "Não vi até agora uma única gota de sangue. Nem uma só gota."

No caso do Pentágono, a situação não é muito diferente.
Um avião de 47 metros de comprimento, mais de 13 metros de altura, uma envergadura de 38 metros e um peso de quase 100 toneladas literalmente desaparece através de um buraco numa das paredes do Pentágono (curiosamente, a única secção do edifício preparada para absorver semelhante choque). O buraco media menos de 5 metros de diâmetro.
Vamos acreditar que foi assim.
Vamos aceitar que o Boeing 757 se volatilizou, incluindo os seus descomunais reactores Pratt & Whitney de 6 toneladas cada e feitos de uma liga de aço e titânio (titânio que funde a uma temperatura de 1688 graus centígrados, embora o combustível que supostamente causou a volatilização do aparelho atinja a temperatura máxima de 1120 graus centígrados, mas apenas no caso de arder ininterruptamente durante 40 minutos - admitamos, porém, que estes factos científicos são pura invenção).
A ser assim, como foi possível encontrar e identificar os restos mortais de 184 das 189 pessoas que, segundo fontes oficiais, pereceram no local (incluindo 64 ocupantes do vôo 77)?

Será esta situação completamente inexplicável? Não é verdade.
É possível saber exactamente o que sucedeu em Arlington e em Shanksville e de onde vieram os corpos e/ou os restos mortais reunidos na Base Aérea de Dover.
É o que exijo saber.


(1) "Loose Change (2nd Edition)" - minuto 58

Links: Ir para a pergunta 1 . Ir para a pergunta 3



5 / 911
cinco perguntas, cinco anos depois

© A Sombra 2006

A base para esta série de entradas é constituída por
apenas duas fontes: "The 9/11 Commission Report" e
"Loose Change (2nd Edition)".
Ignoro as respostas para as cinco perguntas formuladas
ao longo desta série de entradas.
Quero respostas. Tenho o direito de as exigir.

Rui Semblano, 11 a 15 de Setembro de 2006




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segunda-feira, setembro 11, 2006

Paranóia? Que paranóia?

NOTA POST(erior):

TROCARAM-ME/NOS AS VOLTAS!
Acabo de saber por um amigo que, afinal, "Loose Change" foi mesmo repetido na RTP1, ontem à noite, mas por volta das 00:00 horas! Ora aqui está uma boa altura para admitir que estava enganado (e ainda bem).
O que não deixa de ser uma paranóia é que tinha preparado a gravação do documentário, para aproveitar a versão portuguesa, para a hora prevista na programação e... nickles. Mas aqui fica a correcção, o meu pedido de desculpas à RTP e, também, o meu desagrado por estas alterações "à la minuta".
Resta a consolação de que muito mais gente deve ter visto "Loose Change" à hora a que realmente foi repetido.

Rui Semblano
11 de Setembro de 2001


.... . ----------------- 6 entrada original a partir desta linha 6 -----------------



RTP 1 não transmite
o documentário
"Loose Change"
("Conspiração Interna")
programado para as 03:05 h
de hoje, 11/09/2006


Paranóia?
Que paranóia?



A linha de apoio ao cliente (ou telespectador) RTP foi incapaz de me explicar o motivo pelo qual não foi emitida a repetição de "Loose Change" ontem à noite (hoje de madrugada). Após várias tentativas, a "menina" que me atendia chegou mesmo a dizer que os nomes dos documentários sobre o 11 de Setembro de 2001 "são tão parecidos" que deve ter havido alguma confusão.
Ficou com o meu e-mail e estou à espera da resposta, mas não fiquei por aqui.

Liguei directamente para a Direcção de Programas da RTP 1 e uma senhora meio enfadada (com certeza pela minha ousadia de ter ligado directamente para o Olimpo) diz-me para aguardar. Um momento depois, diz-me que "uma colega" lhe afirma que "Loose Change" passou à hora prevista. "Olhe que não, eu estava a ver, olhe que não." Então, já em desespero de causa, diz-me para enviar um e-mail com o pedido de esclarecimento para a RTP. Toma lá.

Os programas transmitidos hoje de madrugada, já atrasados em relação ao horário previsto, foram, a partir das duas e tal da manhã, "O homem em queda" (que já estava no ar quando sintonizei a RTP 1), "Em defesa do Islão", o resumo do GP de Itália F1 e "9/11: o dia que mudou o mundo".

Aguardo explicações, mas, aqui para nós, acho que "Loose Change" nunca mais vai passar na RTP, o que torna os que o viram na Dois, sexta-feira passada, testemunhas de um facto histórico. Oxalá me engane...


nota:
Para os que chegaram agora à Sombra em busca da primeira pergunta da série 5 / 911, ela já foi publicada e está mais abaixo.

Golliwog.

(I'm begginig to enjoy this one - and that is a problem!)

Posted as a comment RIGHT HERE (just so you know):

(quote)
Elise dearest:
Now for this one I'm going to assume you can read english at least as good as you can understand it spoken, so here's the deal:
"9/11 Deniers Speak"?
I gotta be honest with you I watched part 1/5 and was going through part 2/5 when the Jimmy Walter "thing" happened (I hope you know what I'm talking about). Anyway... I just... I couldn't go on. It was too painful to watch. It was like one of those "documentaries" about Che Guevara made in Miami, you know?
How can you think this answers any questions about what really happened on 9/11 is just beyond me, Elise. I swear to God, it's a mistery to me. Did you really saw all of the videos linked here? Really? Wow...
And, by the way, did you ever got to see "Loose Change"?
I think you should.
(there's a rerun on RTP1 in about an hour or so - in portuguese and everything!)

Nothing but love for you.
RS
(unquote)

A Sombra pede desculpa a todos os que não possuem conhecimentos de inglês suficientes para decifrar esta entrada, mas não aos que, não a conseguindo entender, entendem "documentos" e/ou "documentários" sobre o 11 de Setembro de 2001 nesta mesma língua.

5 / 911 . pergunta 1


pergunta 1:

Como é possível que cada uma das Torres Gémeas e o WTC Sete tenham caído no mesmo espaço de tempo que demoraria a atingir o solo um objecto lançado do topo de cada um deles?



Às 09:58:59, a Torre Sul caiu em dez segundos (...). O edifício caiu para o seu interior, causando uma furiosa tempestade de fogo e criando uma enorme nuvem de destroços. (1)
A Torre Norte caiu às 10:28:25 (...). (2)

Apesar de ser equacionado o desmoronamento do topo das Torres numa questão de horas, nenhum responsável dos bombeiros nova-iorquinos no local entendeu ser possível um desmoronamento completo do WTC Um ou do WTC Dois. (3) Muito menos do WTC Sete. Contudo, às 09:57 (cerca de dois minutos antes da queda da Torre Sul), um paramédico disse ao chefe do departamento de bombeiros que "um engenheiro" (sic) perto do WTC Sete tinha comentado que as Torres Gémeas estavam em iminente perigo de desmoronamento completo. (4)

A explicação oficial para o desmoronamento completo do WTC tem por base a alta temperatura das chamas provocadas pelo combustível dos aviões, que teria, literalmente, derretido a estrutura de aço dos edifícios, mas não só esta explicação é uma impossibilidade cientifica como não havia combustível a arder no interior do WTC Sete, que se desmoronou exactamente da mesma maneira que as Torres Gémeas. Mas a pergunta não é porque se desmoronaram totalmente esses três edifícios. A pergunta é como foi possível que tenham caído livremente, ou seja, em queda livre de resistência.

Qualquer aluno medíocre de Física sabe que um corpo só cai livremente se não encontrar resistência durante a sua queda. A duração e a velocidade correspondentes a uma queda livre não têm relação com a massa do corpo que cai, mas com a altura de que cai. Livremente, qualquer objecto, desde uma bola de basquete a uma colossal viga de aço, apenas está sujeito a uma lei: a da gravidade.
Por este motivo, a queda das Torres Gémeas e do WTC Sete demorou o mesmo tempo que teria demorado uma bola de basquete a cair até ao solo desde o cimo de cada um deles.
Estranho? Não. Muito estranho.

Por muito derretido que estivesse o aço da estrutura superior das Torres Gémeas os muitos mais andares inferiores teriam amortecido a sua queda, criando uma grande resistência à mesma. No entanto, como explica o próprio relatório da comissão oficial do 9/11, as Torres desmoronaram "para o seu interior", como se não houvesse resistência, e os danos causados nos edifícios adjacentes (como o Hotel Marriot) foram consequência da "enorme nuvem de destroços" levantada pelo desmoronamento.

A cronologia dos acontecimentos não é caridosa para com a teoria do enfraquecimento da estrutura das torres. O WTC Um (a Torre Norte) é atingido às 08:46; o WTC Dois (a Torre Sul) é atingido às 09:03; a Torre Sul cai às 09:59; a Torre Norte cai às 10:28.
Embora existam variáveis que poderiam interferir no modo como os danos estruturais foram causados em cada torre, o facto de serem duas estruturas exactamente iguais, atingidas exactamente do mesmo modo e que se desmoronaram da mesma maneira torna muito estranho que fosse a segunda torre a ser atingida a primeira a cair. A ter em conta a teoria oficial, que afirma que a estrutura cederia após estar sujeita à temperatura x durante um tempo y, o facto de a Torre Sul ter caído 56 minutos após ter sido atingida indica que a Torre Norte deveria ter caído por volta das 09:42, ou seja, 17 minutos antes da queda da Torre Sul - os mesmos 17 minutos que decorreram entre os dois impactos, das 08:46 às 09:03.
Curioso, não é?
O WTC Sete, onde funcionava o quartel-general do OEM (Office of Emergency Management) de Rudolph Giuliani, foi evacuado às 09:30; às 16:10, de acordo com a CNN, é anunciado que existe um incêndio no seu interior; às 17:20, uma hora e dez minutos depois do aviso de incêndio, o WTC Sete desmorona completamente.

Nenhuma parte das estruturas destes três edifícios foram alvo de peritagem. Todo o entulho foi recolhido e despachado, as partes com potencial reaproveitamento vendidas ao quilo. Qualquer investigação efectuada na altura (quanto mais agora) seria o mesmo que enviar uma equipa forense a um local de um assassinato depois de uma companhia de limpeza ter limpo o local a fundo, de se ter vendido ou destruído todo o recheio existente e de uma funerária ter cremado o corpo da vítima.
Mas o que importa é a certeza de que por muito enfraquecidas que estivessem as estruturas dos WTC Um, Dois e Sete, o seu desmoronamento para o interior e em queda livre seria impossível. No entanto, foi o que aconteceu. Todos vimos as Torres Gémeas a cair dessa forma e alguns de nós (pois as imagens desapareceram das notícias, mas podem ser vistas em vários documentários) viram o WTC Sete cair dessa forma. Porquê?
É o que exijo saber.

(1) "The 9/11 Commission Report" - pág. 305-306 (nota 156)
(2) "The 9/11 Commission Report" - pág. 311 (nota 187)
(3) "The 9/11 Commission Report" - pág. 302 (nota 134)
(4) "The 9/11 Commission Report" - pág. 302 (nota 136)

Links: Ir para a pergunta 2



5 / 911
cinco perguntas, cinco anos depois

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apenas duas fontes: "The 9/11 Commission Report" e
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Ignoro as respostas para as cinco perguntas formuladas
ao longo desta série de entradas.
Quero respostas. Tenho o direito de as exigir.

Rui Semblano, 11 a 15 de Setembro de 2006




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5 / 911 Index



Índice da série
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cinco perguntas, cinco anos depois


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7 Esta imagem leva ao anúncio da série.






Como é possível que cada uma das Torres Gémeas
e o WTC Sete tenham caído no mesmo espaço de tempo
que demoraria a atingir o solo um objecto lançado do
topo de cada um deles?







Como é possível que os corpos dos ocupantes
dos vôos 93 e 77 tenham sido recolhidos e
identificados enquanto que os aviões em que
viajavam se volatilizaram?







Como funcionaram tão bem os telemóveis dentro de
aviões em vôo a 11 de Setembro de 2001 se desde então
se gastaram milhões e milhões no desenvolvimento
de sistemas que permitam esse tipo de ligações?









Como é possível que nem um dos 19 sequestradores,
identificados pelos investigadores do 9/11, apareça
nas listas de passageiros dos vôos que sequestraram ?







Quem lucrou com a transacção especulativa
de valores que se realizou dias antes dos ataques
de 11 de Setembro de 2001 e em que se basearam
para arriscar essas transacções?







Epílogo da série 5/911
(considerações finais)
...



Outras entradas relevantes (da mais recente para a mais antiga) n'A Sombra:

1. And we have a winner!
2. Never Forget.
3. Fast & Furiously!
4. Deception...
5. O vento levanta-se...
6. A fina arte de virar casacas...
7. The 9/11 (c)Ommission Report
8. Causa e efeito.
9. Logo à noite. Após as Zero horas.


5 / 911 cinco perguntas, cinco anos depois © A Sombra 2006


nota:
Enquanto índice da série, esta entrada não tem caixa de comentários, devendo os mesmos ser colocados nas entradas relativas a cada pergunta.

domingo, setembro 10, 2006

Logo à noite. Após as Zero horas.


A série 5 / 911, n'A Sombra, é dedicada
a todos os que perderam a vida na esperança de salvar vidas
no dia 11 de Setembro de 2001.



Freddie Mercury & David Bowie - Under Pressure
(you say New York is dangerous...)

And now for something really completely different



"Less. Less seen. Less seing. Less seen and seing when with words than when not. When somehow than when nohow."

Samuel Beckett . Worstward ho

A Ana regressa. (*)
This time, I'll wait and see. A little.




George Benson - Here There and Everywhere - Tenderly

(*) Não imaginavas que tinha esta foto, pois não? (It's been a while...)

nota de Junho 2009: Agora estás aqui. :) Não foi difícil.