terça-feira, setembro 12, 2006

5 / 911 . pergunta 2


pergunta 2:

Como é possível que os corpos dos ocupantes
dos vôos 93 e 77 tenham sido recolhidos e
identificados enquanto que os aviões em que
viajavam se volatilizaram?



A versão oficial dos acontecimentos ocorridos a 11 de Setembro de 2001 indica que a quase totalidade dos aviões envolvidos nos incidentes do Pentágono e da Pennsylvania, respectivamente os vôos 77 e 93, desapareceu depois dos impactos; isto é, os aviões volatilizaram-se com o choque (em Arlington, a maior parte dos destroços que restaram era suficientemente pequena para ser apanhada à mão) . No entanto, assumindo que essa versão está correcta (o que não é muito inteligente), isso significa que também os corpos das vítimas que seguiam a bordo desses aviões teriam desaparecido e, realmente, os trabalhos das equipas de socorro em ambos os locais, em especial em Shanksville, na Pennsylvania, parecem suportar a tese da volatilização das aeronaves. Mas...

Os corpos das vítimas "encontrados nos locais" dos dois sinistros foram devidamente autopsiados e identificados, não na Pennsylvania ou em Arlington, onde ocorreram as quedas dos aviões, mas em Delaware e em Maryland, e não por médicos civis, mas por militares. Os testes de ADN foram conduzidos nos Laboratórios de Identificação de DNA das Forças Armadas, em Rockville, Maryland, mas uma análise de DNA não implica a deslocação de todo o corpo para as instalações onde é feita. Antes disso, todos os restos mortais das vítimas dos vôos 93 e 77 foram reunidos no mesmo local, a morgue da Base Aérea de Dover, uma instalação militar em Delaware, onde permaneceram por duas semanas, até serem transferidos (ou amostras deles) para Rockville. A base da USAF de Dover fica a 140 km de Arlington, onde se situa o Pentágono, e a 310 km de Shanksville, o local da Pennsylvania onde a tese oficial diz ter caído o vôo 93. (Rockville, sítio do laboratório de DNA, fica apenas a 22 km de Arlington.)

Como resultado de um sinistro desta natureza seria de esperar alguma dificuldade na recolha dos corpos de TODAS as vítimas, mas no caso do vôo 93, as equipas de socorro não encontraram NENHUM sinal dos ocupantes do aparelho no local da queda. Nem um único indício. Wally Miller, um médico-legista do tribunal de Somerset County, foi um dos que estiveram no local logo após a ocorrência do sinistro. Estas são as suas palavras (1):

"Parecia que alguém pegou num camião de sucata, abriu no chão uma vala de 3 metros de fundo e despejou o lixo lá para dentro."; "Deixei de ser médico-legista vinte minutos depois de lá ter chegado, porque não havia nenhum cadáver."; "Não vi até agora uma única gota de sangue. Nem uma só gota."

No caso do Pentágono, a situação não é muito diferente.
Um avião de 47 metros de comprimento, mais de 13 metros de altura, uma envergadura de 38 metros e um peso de quase 100 toneladas literalmente desaparece através de um buraco numa das paredes do Pentágono (curiosamente, a única secção do edifício preparada para absorver semelhante choque). O buraco media menos de 5 metros de diâmetro.
Vamos acreditar que foi assim.
Vamos aceitar que o Boeing 757 se volatilizou, incluindo os seus descomunais reactores Pratt & Whitney de 6 toneladas cada e feitos de uma liga de aço e titânio (titânio que funde a uma temperatura de 1688 graus centígrados, embora o combustível que supostamente causou a volatilização do aparelho atinja a temperatura máxima de 1120 graus centígrados, mas apenas no caso de arder ininterruptamente durante 40 minutos - admitamos, porém, que estes factos científicos são pura invenção).
A ser assim, como foi possível encontrar e identificar os restos mortais de 184 das 189 pessoas que, segundo fontes oficiais, pereceram no local (incluindo 64 ocupantes do vôo 77)?

Será esta situação completamente inexplicável? Não é verdade.
É possível saber exactamente o que sucedeu em Arlington e em Shanksville e de onde vieram os corpos e/ou os restos mortais reunidos na Base Aérea de Dover.
É o que exijo saber.


(1) "Loose Change (2nd Edition)" - minuto 58

Links: Ir para a pergunta 1 . Ir para a pergunta 3



5 / 911
cinco perguntas, cinco anos depois

© A Sombra 2006

A base para esta série de entradas é constituída por
apenas duas fontes: "The 9/11 Commission Report" e
"Loose Change (2nd Edition)".
Ignoro as respostas para as cinco perguntas formuladas
ao longo desta série de entradas.
Quero respostas. Tenho o direito de as exigir.

Rui Semblano, 11 a 15 de Setembro de 2006




Fotomontagem:
"It's titanium, stupid!" © A Sombra 2006



nota:
O índice completo destas entradas encontra-se usando o ícone respectivo na coluna da direita.

2 comentários:

  1. Isto de facto está cada vez mais estranho. Há aqui muita coisa que não bate certo. Já desde que tinha visto o Farenheit 911 que tinha ficado com a pulga atrás da orelha, apesar do Michael Moore ser um pouco exagerado. Agora com o Loose Change, que ainda não vi na totalidade(infelizmente) o caso está cada vez mais estranho...
    Não consigo conceber que esperam que se acredite que os aviões se volatilizaram e que corpos de pessoas não. Como é que peças de variados metais e peças de motores com componentes de titânio se volatilizam e corpos humanos não? Ocorreram muitos milagres científicos nesta história e apesar de ser céptico, até agora ainda não ouvi uma explicação que me convença.

    Um grande Abraço,
    Nuno

    ResponderEliminar
  2. Outsider:
    Estou contigo, buddy.
    E a pergunta de hoje é ainda mais estranha... Mais logo, depois da meia-noite.

    Um abraço,
    RS

    ResponderEliminar