sábado, setembro 09, 2006

Take it like a lady.


(Ok, passei-me. Prometo que retiro este tema as soon as the point is taken!)

And the clock is ticking...

Descubra as diferenças.



É um "expert" no 11 de Setembro de 2001?
Então indique entre um e quatro erros no talão de embarque de Mohammed Atta que aqui é reproduzido. Soluções a publicar oportunamente.

Atenção:
Apontar o facto de Mohammed Atta não ter voado a 11 de Setembro de 2001 não conta.
É demasiado óbvio!

(faça click na imagem para ampliar)

nota:
Isto feito com o pêlo do cão em alguns minutos!
Agora imaginem o que não dá para fazer com os meios da CIA, da NSA ou da DARPA!

imagem: "Ghostboarding" © A Sombra 2006

Wag that dog, George! Wag it good!



Uma comédia sobre a verdade,
a justiça e outros efeitos especiais.

Um filme de Barry Levinson,
datado de 1997, com música de
Mark Knopfler.

Altamente recomendado aos que entendem que o "anti-americanismo primário" existe (ou que é um exclusivo europeu!).
Isto foi feito quatro anos antes do
11 de Setembro de 2001.

Site oficial do filme na imagem. (click)


Mark Knopfler - Wag The Dog - Wag The Dog (ost)

sexta-feira, setembro 08, 2006

É hoje.


O documentário "Loose Change", presumo que na sua segunda edição (já existe um "recut" desta e está em marcha a terceira edição!) vai ser transmitido hoje pela RTP 2, às 23:30, legendado em português, naturalmente.

Como já aqui escrevi, este documentário é importante por, mais que colocar possibilidades "alternativas", nos fazer pensar nos acontecimentos de 11 de Setembro de 2001 e nos levar a fazer (ou a repetir!) perguntas nunca (ou muito mal) respondidas.

Note-se que a reacção do público norte-americano (incluindo das famílias das vítimas do 9/11) não tem sido de rejeitar este trabalho, mas de o discutir e de levantar as questões que aborda. Exactamente o pretendido.
Queremos respostas!

( faltam três dias! )

Monami





Panorâmica do café Monami...
Hoje.


Quantas horas, quantos dias... Quantos anos passei eu neste café?
Também aqui cresci, a dois passos da minha Alma Mater liceal, o Colégio de Trancoso, mais conhecido por Colégio de Gaia. Era um daqueles sítios onde sabem o nosso nome e o que costumamos tomar. Um café "café", com o seu engraxador, o seu vendedor de cautelas, o seu quiosque, o balcão, os seus recantos e encantos...

Aberto até às duas da manhã, era aqui que começavam invariavelmente as noites longas dos meus vinte anos. Aqui começaram também viagens de férias e terminaram outras. Aqui começaram amizades, terminadas em outros lugares ou em lugar nenhum. Aqui começaram romances... Aqui fumei o meu primeiro cigarro "em público". Aqui estudei e desenhei e escrevi.
Deus, muito escrevi aqui!...

Ao terminar o Colégio, fui ficando mais longe, regressando a espaços. Agora, apesar da fachada quase inalterada e do velho neon cujas cores dividem o nome Monami em "meu amigo", o lugar mudou muito, mas o ambiente conserva ainda alguma da sua magia e, para mim, será sempre o Monami.
Ainda no final do mês passado, quando está fechado para férias como todos os anos, ia a passar e, vendo a porta aberta, entrei. Era apenas alguém que organizava o serviço do quiosque para a reabertura próxima.
"Ainda não está aberto", disse-me. Eu sabia, mas aquela porta aberta fez-me entrar sem pensar. Sorri. Parece ontem. E ontem parece hoje, às vezes, quando aqui estou a escrever e levanto os olhos e vejo o Chico ou o Zé. Apesar dos seus cabelos brancos, estão na mesma. E é como se os visse há vinte anos, a engraxar os sapatos de um cliente ou a vender a sorte grande.

Setembro. Agosto acabou.
Ao sair, cruzo-me com o sr. Armando, a quem sorrio e cumprimento. Está na mesma.
O tempo parece não passar, mon ami...

Rui Semblano
7 de Setembro de 2006







Paul Simon - Still Crazy After All These Years

nota post(erior):
Para onde foram os últimos 25 anos?
Alvíssaras a quem os devolver.

quinta-feira, setembro 07, 2006

The Tower




A Torre


Mudança súbita,
libertação,
queda,
revelação.





Jacques Brel - La Valse à Mille Temps

...
...
Setembro é Paris para uns
e Guantanamo para outros
Setembro é o regresso ao quotidiano morno
e a extradição do sonho para o pesadelo
Setembro é um animal de estimação comprado
e um bebé abandonado
Setembro é o quilómetro zero de um Mercedes
e o amontoar das redes no cais
Setembro é o pôr do sol na foz do Douro
e nos olhos sem esperança de um menino
Setembro é um brinquedo usado
para uma criança morta
Setembro é um estádio cheio de alegria
e uma jangada triste à deriva
Setembro é um mês
como outro qualquer...

Setembro, aqui,
é só Setembro.
...
...
Rui Semblano
...
A Torre seria uma carta de Setembro, forçosamente...
...
...
Os Dias do Tarot n'A Sombra: INDEX.

quarta-feira, setembro 06, 2006

"Is that you, Jack?"


Não sei por quanto tempo vou manter este toque no telemóvel.
O Stress aumenta a cada chamada que recebo.




Please press "stop"!

Posted by Picasa

terça-feira, setembro 05, 2006

Está confirmado.


Sexta-feira, 8 de Setembro, 23:30.
Aqui mesmo.

( e faltam cinco dias para o início da série 5 / 911... )

(in)Adaptado





Campo de Auschwitz I

inscrição no portão:

"Arbeit Macht Frei"
(O Trabalho Liberta)











Campo V Delta

inscrição no portão:

"Honor Bound to Defend Freedom"
(Compromisso de Honra
na Defesa da Liberdade)






......."Liberta"... "Liberdade"... O 'café' será diferente, mas o sabor...

nota:
Inspirado numa conversa com Manuel da Cerveira Pinto,
depois de vermos "The Road to Guantanamo".

nota 2:
Como habitualmente, existem Links nas imagens.


One more taste of Reality. (Really, really)

A indescritível Ann "Bitch" Coulter ou como diria um desses
subprodutos da sociedade neoliberal lusófona:
"aie keu ja naum seie kumu t deskrever rikexa..."
(seja lá o que isso for...)
...
A realidade (mesmo, mesmo) é tão ou mais incrível
que o meu "mundo alternativo".
Não é, Mário?
(Desta vez incluindo a ilustração sonora da entrada. Mas mesmo, mesmo!)


(Mesmo, mesmo, mesmo!...)

( faltam seis dias)

A taste of Reality!

A propósito disto, o Mário, do Purgatório, diz-me que além do "mundo alternativo" em que vivo há quem diga que a realidade (mesmo, mesmo) "até tem coisas interessantes" (sic).
Pois tem. A que ilustra esta entrada, por exemplo.
PEACE, bro.


You know it.

( faltam seis dias)

segunda-feira, setembro 04, 2006

Interposição.



A UNIFIL II, que agora começa a ser visível no Líbano, terá uma componente aérea que regule os movimentos da IDF/AF?
Não me parece.
Israel pode, assim, sobrevoar todo o Líbano impunemente.

Entrada completa abaixo. 6



Com tantas forças militares sob a bandeira da ONU espalhadas pelo mundo, a UNIFIL permaneceu esquecida de quase toda a gente até as circunstâncias exigirem a sua reformulação.
No terreno desde 1978, a sua utilidade tem sido reduzida. Algumas acções, como a protecção de refugiados ou organizações humanitárias, serão pertinentes e até muito importantes para os que delas usufruem, mas no quadro geral do que deveria ser a UNIFIL são insignificantes, pois os seus objectivos nunca chegaram a ser atingidos.

Nos últimos tempos, desde o confronto entre Israel e o Hezbollah, uma nova palavra entrou no léxico dos políticos e, em especial, dos jornalistas: "Robusto" (ou no feminino, conforme o caso).
A UNIFIL como existiu até aqui é manifestamente incapaz de actuar, entre os guerrilheiros do Hezbollah e o Tsahal, na sua missão pacificadora. O seu mandato limitado, no papel como nos meios disponíveis, apenas fez com que quase 250 dos seus soldados perdesse a vida desde que existe. Na prática, não serve para nada.

A UNIFIL II, que agora está a ser lançada, precisa de ter outra composição, em quantidade e qualidade de efectivos e meios, e um outro tipo de mandato. Terá de ser uma força "robusta" (aí está!) e com capacidade de resposta, em que "resposta" também significa tomar a iniciativa para prevenir qualquer acção hostil que coloque em perigo a paz.
Desde que Israel e os EUA perceberam que a guerra contra o Hezbollah nunca seria ganha nos prazos originalmente previstos que a insistência do Governo israelita numa força de interposição da ONU tem ido neste sentido, mas com uma agenda própria, isto é, uma força cuja missão principal seja "proteger Israel" e "desarmar o Hezbollah".
A cara de pau de Olmert e da sofista Tzipi Livni, sua ministra dos NE, ao quase exigirem estas condições à ONU foi espantosa, mas nada surpreendente. No entanto, para a maior parte da opinião pública mundial, em especial no chamado mundo ocidental, o papel da UNIFIL II será exactamente o de proteger os israelitas do Hezbollah, embora não necessariamente desarmar o Hezbollah, sobretudo depois dos atoleiros afegão e iraquiano.

Pouco importa que esta ideia seja tão descabida como teria sido a de colocar, em 1939, uma força multinacional entre a Polónia e a Alemanha para proteger os alemães. É uma ideia que não se discute. É esta a percepção comum do que se passa no Médio Oriente; mesmo após Israel ter destruído um país em 30 dias, são os israelitas que precisam de protecção. E não é que não precisem, note-se, mas quer-me parecer que os libaneses precisam muito mais que os protejam de Israel... Isto fica subentendido, mas não se diz em voz alta. Parece mal. É como se fosse pecado dizê-lo.

No entanto, uma força como a que pretende ser a UNIFIL II só será eficaz se mantiver em respeito os dois campos, isto é, o Hezbollah e a IDF. No caso das Forças de Defesa Israelitas, isso só poderá acontecer com o controlo do espaço aéreo libanês. De outra forma, os israelitas serão tentados a usar a UNIFIL II como escudo contra ataques terrestres do Hezbollah enquanto usam os seus caças-bombardeiros para atingir "posições inimigas" (com ou sem aspas), apesar do cessar-fogo vigente.

Vejo os governantes e os diplomatas a discutirem sobre o número de homens a enviar e sobre navios de guerra, mas nada dizem sobre interdição aérea - como a que ocorreu sobre a ex-Jugoslávia, por exemplo. A razão é bastante simples:
O Hezbollah não tem força aérea. Enviar aviões de combate para o Líbano seria uma grave ofensa aos israelitas. Hitler teria adorado a ONU...

Rui Semblano
Agosto de 2006

Loose Change na RTP
























Pelo jornal Público, fiquei hoje a saber que o documentário de Dylan Avery, Jason Bermas e Korey Rowe, "Loose Change", vai passar na RTP 2 na próxima sexta-feira à noite (suponho que em horário decente), sendo repetido no domingo à noite, mas a altas horas (cerca das 3:00, já segunda-feira, portanto), na RTP 1. Nada mau, hein?

Já enviei a notícia a Dylan Avery, para que possa incluir Portugal e a RTP na lista de países e de estações de televisão que passaram "Loose Change". The times they are a changing?...

A NÃO PERDER (oportunidade fantástica para gravar uma versão legendada em português)!

( faltam sete dias... )