Pergunta o Blasfemo jcd:
"O que seria do 25 de Abril sem o 25 de Novembro?"Respondo-lhe, ainda (*):
E o que seria do 25 de Novembro sem o 26 de Novembro?(Uma resposta que, para mim, tem um sabor especial, já que os meus pais casaram num 25 de Novembro e o meu pai nasceu a 26 de Novembro! - e eu a 28 de Novembro!)
Pelos motivos apontados acima, entre parentesis, até acharia castiço que se fizessem grandes celebrações no 25 de Novembro, relacionadas com a chegada da liberdade a Portugal "e tal", mas nada nem ninguém poderá retirar ao 25 de Abril o seu valor.
Todos sabemos, mesmo que alguns não o admitam, que não foi uma revolução que conduziu ao 25 de Abril, mas um golpe de Estado
(ver entrada seguinte). A revolução veio a seguir, o que não deixa de ser curioso. O facto é que existiu um processo revolucionário em Portugal (não é um trocadilho com o PREC), e que tudo o que sucedeu após o 25 de Abril só poderia ter acontecido
após o 25 de Abril.
Vai daí que o jcd escreveu a pergunta ao contrário.
Maneiras de ver o mundo.
Wishful thoughts.Suponho que estará contente com o país que agora tem. E com esta "democracia", também.
Rui Semblano
(*) a ordem das datas está aqui invertida, relativamente à ordem cronológica (e correcta) que menciono no comentário que deixei no Blasfémias "E o que seria do 26 de Novembro sem o 25 de Novembro?", de onde o "ainda", posterior à edição original. Os significados multiplicam-se. E se... :)
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