terça-feira, setembro 26, 2006

Rap, Grafitti e MacDonald's.

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Ontem à noite, na FNAC do Norte Shopping, assisti ao acerto de som dos Eskritores, um grupo que usa o Rap como forma de expressão, falado em português (e em espanhol, e em neozelandês, e em...). Não pude ficar para o espectáculo, pois "The Inconvenient Truth" começava às 21:30. Mas troquei umas palavras com os rapazes.
Fiquei a saber que a "eskrita" tem origem em Santa Maria da Feira e começam agora a entrar na "noite" da Invicta. Não têm CD's editados, mas podem ser ouvidos no seu espaço (um dos temas está nesta entrada, junto com a prova do crime, mais abaixo).





Gosto de bom Rap, como gosto de bom Grafitti.
Ambos foram "importados" dos EUA e têm raízes urbanas.
Assumo-me como urbanita, born and raised, e não consigo
dissociar-me desta cultura, pois a subversão corre no meu
sangue (ou é o que me dizem!) e estas formas de expressão
são, sobretudo, formas de protesto e são essencialmente
subversivas. To the core!










Poderá o Rap ser Arte?
Poderá o Grafitti ser Arte?
Os que não suportam a poluição sonora, os
grunhidos sem sentido, a monotonia do que de pior
se faz nesta vertente musical e os que abominam
os gatafunhos que vandalizam espaços públicos e
privados até então em perfeito estado partilham
esses sentimentos comigo.
Sinto a sua revolta e indignação.




Se fiéis às suas origens, porém, o Rap e o Grafitti são formas de contestação essênciais nos dias de hoje. Por isso gosto de Rap e de Grafitti e de tantas outras "importações" vindas dos EUA. E por isso não gosto de outras, como os McDonald's.
Os impérios, diz-nos a História, sempre caíram por dentro.
Mas um empurrãozito do lado de fora ajuda! Vamos lá! Ôoooo... Ôpa!







Eskritores - Aprender


imagens:
"cé ton destain" - Rui Semblano (from my current Moleskine)
"Grafitti" quadro de Basquiat - Cabo da Boa Tormenta
Eskritores na FNAC - Rui Semblano (phone-photo)

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