segunda-feira, abril 10, 2006

United 93.


Especialistas em torno da cratera que o United 93 "deixou" em Shanksville, na Pennsylvania, único registo do despenhamento do avião, que desapareceu junto com os corpos dos tripulantes e passageiros.
11 de Setembro de 2001.

imagem: Loose Change 2nd Edition Posted by Picasa



E pronto. A máquina de propaganda está de novo em marcha.
O novo filme de Paul Greengrass, realizador de "Bloody Sunday" e "The Bourne Supremacy", começa a ser divulgado "em massa". Chama-se "United 93" e tem estreia marcada para o próximo dia 28. Já acompanho a polémica que este filme de ficção está a provocar há algum tempo.

O jovem realizador de "Loose Change", Dylan Avery, considera no seu blog que este filme vai fazer mais bem do que mal à procura da verdade sobre o 11 de Setembro de 2001. E eu acho que ele tem razão. De uma forma geral, a reacção dos próprios norte-americanos ao trailer de "United 93 (the movie)" vai da gargalhada à rejeição, passando pela incredulidade. Exactamente o tipo de reacção que há uns tempos provocaria um documentário sério como "Loose Change", hoje procurado até pelos familiares dos que morreram a 11 de Setembro de 2001.

Para os que não sabem, o vôo United 93 era o que supostamente se destinava a destruir a Casa Branca, mas que, segundo a versão oficial dos "factos", se despenhou na Pennsylvania como resultado de uma tentativa dos passageiros para subjugar os "piratas do ar". A notícia que hoje surge no Público (Cultura, "United 93 - Filme sobre o 11 de Setembro incomoda espectadores americanos") está cheia de pormenores deliciosos:

Logo à cabeça, o filme de ficção de Paul Greengrass é apresentado como "uma reconstituição dramática" dos acontecimentos que envolveram o vôo United 93. Nada mais falso. De todos os vôos envolvidos no 11 de Setembro de 2001, o 93 da United é o mais estranho e aquele sobre o qual pairam mais dúvidas quanto ao que realmente aconteceu. Foi, até hoje, um dos dois únicos aviões de passageiros de grande porte que se volatilizou após o embate no solo, junto com destroços, corpos de tripulação e passageiros, bagagem e... caixas negras. O outro foi o vôo 77, que dizem ter embatido contra o Pentágono (apesar de qualquer engenheiro aeronáutico poder provar que tal coisa é impossível!).

Diz a notícia do Público que o presidente de Marketing dos estúdios Universal (que são os donos de "United 93") considera o filme "um olhar honesto e real sobre o que aconteceu" (sic). Mas o que aconteceu? Eu vi o trailer (aqui) e foi a primeira vez que apareceu um "homem-bomba" entre os ditos "terroristas" que tomaram de assalto os aviões. Então e os x-actos? Como é que um tipo com um colete cheio de explosivos entrou no avião?

De "The 9/11 Commission Report" (para não lhe chamar "Ommission Report"):
"Pelo menos dez passageiros e dois membros da tripulação (do vôo United 93) partilharam informações vitais com a família, amigos, colegas ou outros em terra. Todos perceberam que o avião tinha sido sequestrado. Disseram que os sequestradores empunhavam facas e diziam ter uma bomba a bordo." (...) "Os passageiros que fizeram chamadas telefónicas do vôo United 93 relataram que um passageiro fora esfaqueado e que havia mais duas pessoas no chão da cabine, feridas ou mortas - possivelmente o comandante e o primeiro oficial."
Vêem os "homens-bomba"? Nem eu. E isto é a versão "oficial".

Há uns dias, acho que na RTPN, passou uma notícia muito interessante.
A Boeing e a Airbus gastaram milhões no desenvolvimento de um sistema que permite o uso de telemóveis a partir dos seus aviões em vôo, estando prevista a sua operacionalidade para meados de 2007. Mas... Esperem lá!
Em Setembro de 2001, inúmeras chamadas de telemóveis foram feitas entre as pessoas a bordo dos quatro aviões sequestrados e o solo! Para que é que se gastaram milhões de dólares e de euros em tecnologia desnecessária?
ABRAM OS OLHOS!!

Já tive acesso ao filme, na Internet, mas nem me dou ao trabalho. Bastou ver o trailer para detectar inúmeras incongruências e falsidades. "United 93" é uma peça de propaganda mal amanhada, destinada a tentar abafar a onda de contestação à versão oficial dos factos que hoje varre os EUA (e de que os Media europeus não falam, já agora!), que tem "Loose Change 2nd Edition" como ponta de lança.

Aos interessados, terei o maior prazer em facultar uma versão legendada em francês ou o original de "Loose Change 2nd Edition", em formato mpeg4, que passa em leitores de DVD, como no computador. Basta usarem o nosso e-mail.

THE TRUTH IS OUT THERE!
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Esta é a tira original (aqui arranjada em bloco para melhor leitura) do Calvin & Hobbes que foi hoje impresso no Público.

Data de 1986 (de onde o "in communist Russia"), mas permanece certinha, vinte anos depois.
O génio de Bill Watterson nunca cessa de me espantar. Mesmo tendo todos os livros da Gradiva e os originais em inglês, continuo a rir-me como um perdido, cada dia que compro o Público.
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Land of the free? Home of the brave?
I think not... anymore.
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Calvin & Hobbes © Bill Watterson 1986 4-7
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2 comentários:

  1. Eu fico estupefacto com isto, da mesma forma que quando leio Oswald Le Winter garantir que a Al Qaeda nada teve a ver com o 11 de Setembro e que Bush não apanha o Bin Laden, porque este revelaria em tribunal os negócios entre a família Bush e a família Bin Laden.

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  2. PiresF:
    Quanto mais sabemos, pior.
    Osama Bin Laden enviou um comunicado à Al-Jazeera, pouco depois dos atentados de 11.09.2001, em que afirmava nada ter a ver com os mesmos. Logo a seguir, chega "a prova": o vídeo de Bin Laden a reivindicar os atentados, que todos vimos. O que não vimos, mas vemos agora ao rever esse vídeo, é que o "Bin Laden" da fita é GORDO, usa um RELÓGIO e ALIANÇA e escreve com a mão DIREITA. O verdadeiro Bin Laden é magro, não usa aliança ou relógio. E é canhoto...

    Nem vou continuar aqui, amigo Pires. Seria demasiado longo. Estou a preparar um "especial diário" para marcar os cinco anos sobre o 11 de Setembro de 2001. Terá excertos legendados em português de "Loose Change 2nd Edition" e muito mais. Irá "para o ar" a 11 de Setembro próximo, naturalmente.

    Um abraço,
    RS

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