Não me parece.
O papel fundamental da demagogia na democracia moderna (nos sistemas democráticos em que nos incluímos, se preferirem) não deve escapar a ninguém, muito menos aos ditos "intelectuais".
De facto, é de ir às lágrimas que um homem do aparelho social-democrata, uma das máquinas demagógicas portuguesas mais sofisticadas da actualidade, venha falar sobre o pecado de Manuel Monteiro (o de ter dito o que expressei no parágrafo anterior) como se de um caso de bradar aos céus se tratasse - aconteceu no jornal da noite da TVI, este último Domingo.
Caro
Pacheco Pereira,
Afirmar, com a sua expressão quase angélica, que demagogia não rima com democracia, quando o seu partido forma um Governo em que se incluem alguns dos cromos mais demagógicos dos últimos anos, é demonstrativo do papel de "opinion maker" que lhe é imputado.
Afinal, é tão fácil ser intelectual em Portugal, hoje em dia.
Não é, Pacheco Pereira?...
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