Era uma noite como tantas outras.
O desafio foi lançado por mim mesmo. Porque não?
O Templo estava no sítio, como sempre. Simpático.
Cool place, as always... E o Mário não precisa de publicidade.
Hell, not this kind, anyway... Depois da recente polémica televisiva, relativa aos "maus ambientes" nocturnos e à violência e essas coisas todas (más...) estava curioso. Será assim tão mau?
Encolhi os ombros, recordando a noite em que "me convidaram" a sair do Griffon's (já não existe...) sem pagar o meu segundo cartão totalmente preenchido. Aparentemente não caiu bem a minha sessão de escolha de discos na cabina de som, atirando os que não apreciava para a pista...
Oh well, what the hell... Seria assim tão má a noite, hoje?
Já não punha os pés no Templo há uns bons meses (Oh! O Templo, para os infiéis que não sabem ainda do que falo, é a Indústria, na Av. Brasil, no Porto), e decidi lá ir hoje, após um magusto antecipado em casa de uma boa amiga (a Helena - e também lá estavam o Bruno e a Flávia, que os leitores do
Cinema para Indígenas já conhecem, além de outros convivas). Depois de deixar a esgotada cara-metade em casa, rumei à Foz.
Old habits die hard...
À entrada, dois porteiros com uma lista verificavam o nome de um desgraçado qualquer que esperava, esperançoso. "Desculpe..." - interrompi - "Esta noite é por convite ou os clientes também entram?" Nem precisei de mostrar o cartão.
O ambiente estava interessante (algumas caras conhecidas...) e muito... acolhedor. A música podia ser melhor. Saí cedo, tipo 3:30 da manhã (escrevo ao chegar a casa), na altura em que os
teenagers invadiram a pista... Eu adoro ver mulheres bonitas a dançar tanto quanto o meu irmão mais próximo, mas não tenho pachorra para bancos de ensaio da Clearasil...
Time to go.
Na caixa, encontro o Mário (
you know...) e o Fonseca (dono do
Meeting, na Ribeira, e presidente da APVGFR... da APHRJU...
Whatever... Da associação dos donos de estabelecimentos de diversão nocturna da Ribeira ou algo assim.
Old acquaintances...
Para não interromper a "reunião" (provavelmente para concertar novas formas de luta para manter os bares e discotecas abertos até às seis da manhã) despedi-me mais depressa que o habitual.
Good luck guys...
Mas eu sou do tempo em que acordava às nove da manhã ao comprido, na praia do Molhe, com uma gaivota a piar a um metro de mim e a pensar:
"Where the fuck am I?!..." Bons tempos. Nessa altura não se falava em fechar ou abrir a esta ou aquela hora. Curtia-se a noite e pronto.
Mas acho que os tempos mudaram... Mas nem tanto assim... Nem tanto. Afinal, aquela noite em que pedi uma amiga em casamento no Molhe, depois de a convencer a sair do Templo, podia ser esta.
Some things never change...
nota:
O HLX está afinado. O piloto automático está
A-OK.
I got home in a flash with no problem at all. So sue me.
Sem comentários:
Enviar um comentário