A senhora que faz o programa "Prós e contras" na RTP 1 e que tem dado o corpo ao manifesto no Jornal 2 (Alberta! Não voltes! Não te perdoamos!) foi entrevistada recentemente na Antena 2, num daqueles espaços - sem ironias, bem interessantes - em que se convidam figuras públicas, normalmente, ligadas à cultura, para uma conversa descontraída.
Ao divulgar alguns aspectos da sua "jeunesse", a dita mencionou a catrafada de livrinhos que tinha em casa, após o 25 de Abril (ficamos sem saber onde ela estava nesse dia e se os livrinhos estavam lá em casa no dia anterior a esse, o 24).
Entre eles, vejam lá, o Livrinho Vermelho do Mao e, imagine-se, o Capital! Ao riso da entrevistadora, a referida senhora "periodista" (como mulher, o termo é aplicável) exclamou algo similar, muito similar, a "Deus me livre e guarde! Esse nem lhe toquei!" Também ficamos sem saber se tocou no do Mao ou não. No livrinho, claro.
Uma coisa é certa.
Depois desta passagem pela rádio clássica, não só a mencionada senhora me parece mais culta, como mais jovem, apesar de ter revelado ter sido docente numa universidade que já não existe. Pudera...
PS: Abstenho-me de mencionar, por pudor, a graça da ilustre "periodista", mas repito, para os mais distraídos: Não. Não é a Alberta! Esse presunto com olhos...
March 22. Portugal.
Há 12 anos
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