quarta-feira, setembro 27, 2006

Tables turning...







E se, de repente, um estranho lhe pedir
um DVD com Loose Change 2?
Isso não é um impulso. É a revolução.




Recordo-me quando era olhado de soslaio por ter pousado na mesa do café um dos livros malditos de Thierry Meyssan. Hoje, na mesmíssima mesa, tenho pousado um DVD em cuja capa se lê perfeitamente "Loose Change", mas os olhares são curiosos - alguns de cobiça. E não é raro o completo estranho que me pede uma cópia.
As pessoas começam a querer saber mais sobre o que realmente sucedeu a 11 de Setembro de 2001. A Internet, onde o filme circula há bastante tempo, tem sido o meio de procura por excelência para quem se interessa por este assunto, mas o que sucedeu este 11 de Setembro (sim, o de 2006) foi uma verdadeira revolução.

Não é normal (não é normal!) que tanto tempo depois tanta gente sinta que foi enganada. E não estamos a falar de gente que seria capaz de integrar uma qualquer seita religiosa ou o clube de fanáticos dos X Files ou do Star Trek. Estamos a falar de gente que também lê jornais e de gente que nem usa muito a Internet. Estamos a falar dos nossos vizinhos, de gente com quem nos cruzamos na FNAC, que está na mesa do lado, no café, ou que viaja connosco no metro. Estamos a falar de gente. De muita gente. De cada vez mais gente.

E esta revolução de mentalidades foi conseguida pelo esforço de muitos norte-americanos (9/11 Truth; Michael Moore; 9/11 Research; Truth Move; Louder Than Words; Scholars for 9/11...) que ninguém pode seriamente acusar de serem "comunistas" ou "anti-americanos primários". Esse esforço culminou, no 5º aniversário dos atentados, na transmissão televisiva por emissoras de todo o mundo do documentário "Loose Change - 2nd Edition", de Avery, Rowe e Bermas (Louder Than Words). A transmissão de LC2 em sinal aberto pela RTP (1, 2 e Madeira) foi um sucesso. O indisfarçável incómodo que os defensores da lógica imperial de Dubya & Cia. foi, também, um sinal de sucesso. Os que alinham cegamente pela tese oficial do 9/11 (curiosamente, todos - ou quase todos - são também apologistas de que o aquecimento global é um embuste!) sentiram bem o "abanar" de cinco anos de mentiras arduamente trabalhadas e marteladas nos Media de todo o planeta.

Como recorda muito bem a organização 9/11 Truth, 11 de Setembro não é apenas a data em que caíram as Torres Gémeas e Salvador Allende; é também a data em que um pequeno advogado indiano deu um passo decisivo da marcha pacífica que derrotaria o império britânico.
Hoje, na ilusão da democracia, é fácil apontar os que se insurgem contra a perversão como tolinhos ou extremistas. Hoje, num mundo em guerra, é fácil acabar com a liberdade individual. Mas hoje, à velocidade da World Wide Web, é possível apanhar um mentiroso mais depressa que um recordista dos 100 metros. Esqueçam o côxo.

E, sobretudo, levantem-se!
Se não estiverem de joelhos, verão como os "grandes" são tão mais pequenos.
Hoje, a rebeldia contra o sistema que procuram impor-nos é mais do que uma opção.
É um dever.

VIREM AS MESAS!

Rui Semblano
25 de Setembro de 2006

nota:
Segundo um "mote" de Basílio.
...

4 comentários:

  1. A passagem deste filme na televisão foi um valente murro nos cornos dos Pachecos Pereiras, dos Rogeiros, dos Vitorinos e de tantos outros. O filme é de facto comentado em todo o lado. Há já muita gente a questionar o 11 de Setembro. Os "jornalistas" que têm vindo de forma sistemática a martelar a grande mentira há cinco anos, começam agora a encolher as garras.

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  2. Sofocleto:
    Power to the People, man.
    :)

    Prazer em "ver-te" por est'A Sombra!
    Abraço,
    RS

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  3. Curiosamente, ainda hoje li num blogue uma tentativa de desmontar o Loose Change. Li atentamente, esperando obter respostas inteligentes e que realmente demonstrassem alguma coisa. Mas isso nao aconteceu. Há sempre qualquer coisa que falha, na versao daqueles que querem acreditar que o que nos dizem que aconteceu é a verdade.

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  4. Snowgaze:
    E qual foi esse blog, já agora?
    ;)

    Um beijo,
    RS

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