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"Acho que o Mentat está certo.
Hoje e já. E com um milésimo do que gasta a SS de hoje,
crie-se uma nova SS, onde essa labregada toda que vive
à custa do Estado pudesse ir a banhos de chuveiro."
in Blasfémias, nos comentários sobre a entrada de
João Miranda, "A Segurança Social não irá à falência"
Realmente, há coisas que não mudam.
A aversão de João Miranda ao Estado Social é uma delas. Deixei o comentário que inicia esta entrada no Blasfémias, a propósito de alguém que, concordando totalmente com o escrito por João Miranda, que terminava com a ideia de ser uma infelicidade a Segurança Social não falir dentro de dez anos, exclamava que devia era acabar hoje e já! Pois claro. E venda-se hoje e já a Água, a Electricidade, todo o SNS, os imóveis que restam e, naturalmente, confie-se a Defesa a uma dessas agências de mercenários que estão em voga. Quanto ao governo, que passe para Bruxelas. Sempre se fazia uma ópera em S. Bento.
Quanto a acabar com os problemas que minam a sociedade portuguesa, nada como ser radical. E ter confiança no Mercado, que tudo resolve. Olhem, como está a resolver a situação dos estivadores europeus, esses malandros, que querem impedir os coitadinhos dos asiáticos e afins de trabalhar honestamente nesta Europa que, de Social, em breve só terá o nome.
Afinal de contas, o Social, quando nasce, deve ser para todos!
Sejamos radicais.
Fundemos uma nova SS e enterremos a velha. Hoje e já!
RS
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