sábado, janeiro 28, 2006

Requiem, mas não só...

Um dia depois do dia em que se comemoraram os 250 anos do nascimento de Wolfgang Amadeus Mozart, a prova da existência de Deus (para os mais cépticos), aqui fica uma versão do Requiem, acompanhada de um Dhikr e da canção Golgotha, extraído ainda de Mozart in Egypt.

"Durante uma cerimónia Dhikr, os participantes repetem o nome de Allah usando um sistema de respiração hipnótico que os coloca numa espécie de transe, enquanto o Sheikh declama um poema que pode ser sagrado ou profano. Neste caso, é a canção da paz, que o Sheikh, inspirado pelas primeiras linhas de Mozart, continua numa improvisação vertiginosa, até à entrada do coro do Requiem. O solo da jovem rapariga búlgara, Vanina (10 anos de idade), é respondido pela canção copta da pequena Mónica (8 anos de idade). A tradição copta preservou as canções faraónicas. Esta melodia, dizem-nos, é a que acompanhava o processo de mumificação. É agora cantada a cada Sexta-feira Santa, e o texto reproduz as últimas palavras de Cristo aos dois ladrões."

(da descrição do tema em Mozart in Egypt, Virgin Classics, 1997)

Este tema é dedicado à Joana e ao António Baeta.
A sua duração é de 11 minutos, pelo que se exige um pouco de paciência em horas de ponta!



Dhikr/Requiem/Golgotha (Mozart, Trad. e arr. Teg, H. de Courson, N. Dalil) - Mozart in Egypt

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