quarta-feira, setembro 17, 2003

Ídolos


A propósito do artigo de Joaquim Fidalgo, no Público de hoje,
intitulado "Ah!, Valentes...":

1.
Uma vez perguntaram-me quem eram os meus ídolos.
Assim, de repente, talvez o Lancelot, talvez o Ajax... - respondi, que nunca tive dos de carne e osso. Olharam-me como se fosse um extraterrestre e revidaram: O Lancelot é um clube inglês?

2.
Hoje, por acaso, encontrei o Joaquim Castro Caldas num café onde param Siza Vieira e Gustavo Bastos (que também lá encontrei e me atirou um isqueiro aceso em resposta à minha mão estendida!). Nem de propósito, pois ainda hoje o referi aqui, por falar em poesia.
Digo-lhe para se sentar e tomar um café comigo, ao que ele sorri, respondendo que, certa vez, em Paris, Samuel Beckett fez-lhe idêntico convite.
Eu não sou o Beckett, mas o Joaquim será sempre o Joaquim.
(E, desta vez, talvez o vá ver ao "Maus Hábitos", no Porto, dia 23)

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