terça-feira, outubro 10, 2006

Contra a pena de morte. Decididamente.




Hoje é o dia mundial contra a pena de morte.


O mundo mudou muito em 160 anos, altura em que foi
executada pela última vez uma pessoa em Portugal.
Mas muitos países ainda não aboliram esta barbaridade.
Alguns são acusados de serem ditaduras, de serem
culturalmente atrasados. Outros são acusados de serem
democráticos e avançados. Todos estão errados.

Esta forma de punição é contrária à dignidade humana.
E querem alguns, agora, recuperá-la.
Dizem que por causa... do terrorismo.

Um dia fui a favor da pena de morte. Depois cresci.
E não me esqueço...




A seguir reproduzo na íntegra o e-mail da Amnistia Internacional sobre este dia.
Mais informações no website da A.I. (coluna da direita, link no logotipo) e, entre
nós, no website da Amnistia Internacional Portugal.

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Dia 10 de Outubro - Dia mundial contra a pena de morte

A Amnistia Internacional Portugal assinala este dia e simultaneamente os 160 anos decorridos sobre a última execução da pena de morte em Portugal, através de uma largada de balões brancos em sinal de apelo pacífico aos países que ainda mantêm a pena de morte. Esta largada de balões terá lugar no Terreiro do Paço, em Lisboa, às 17h30. No mesmo dia, em vários pontos do país, será iluminado o pelourinho ou local de igual importância simbólica de cada município. Ao iluminar este tipo de monumento, as cidades estarão a apelar à abolição universal da pena de morte, tendo esta acção como objectivos: encorajar a discussão pública sobre a pena de morte, reforçar a sua oposição por parte da sociedade civil, e pressionar os países retencionistas para acabar com as execuções e abolir a pena de morte. Nesta iniciativa da Amnistia Internacional participam 22 municípios.

Os factos da pena de morte: Em 2005 registaram-se 5186 condenações à morte em 53 países e pelo menos 2148 pessoas foram executadas em 22 países.
A pena de morte é errada, não é dissuasiva, é irreversível, é dispendiosa e embrutece a sociedade.

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2 comentários:

  1. Xantipa:
    Esta é uma das questões que me leva a pensar que somos muito mais diferentes dos norte-americanos do que imaginamos (outra é o uso e porte de armas de fogo - apesar de ser adepto do Airsoft).
    E isto apesar de "ter crescido" nos EUA, de o inglês ser a minha segunda língua e de adorar a cultura norte-americana.
    Um "case study" de "é-muito-MAIS-o-POUCO-que-nos-separa-que-o-MUITO-que-nos-une"...

    Um abraço,
    RS

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