Fernando Lopes-Graça (nascido em Tomar, a 17 de Dezembro de 1906) foi uma das figuras mais emblemáticas do séc. XX português. Desenvolveu uma intensa actividade cultural,artística, pedagógica e cívica. Como compositor criou umaobra extensíssima que percorre quase todos os génerosmusicais e que mereceu reconhecimento nacional einternacional ao longo da sua vida.Fundou e dirigiu durante mais de 40 anos o Coro da Academiade Amadores de Música, para o qual escreveu centenas dearranjos de canções tradicionais, grande parte das quaisrecuperadas em colaboração com o etnólogoMichel Giacometti. (...)(...) A apresentação pelas orquestras nacionais das suas obras musicais foi, em várias ocasiões, interditada. Pelo vigor, a persistência e o alcance artístico e ético da sua acção multifacetada, Lopes-Graça tornou-se uma das grandes referências da cultura portuguesa.
Lopes-Graça morreu, na sua casa da Parede, em 27 de Novembro de 1994.in Biografia, www.lopes-graca.comCuriosamente, Fernando Lopes-Graça nasceu na cidade onde me casei e faleceu um dia antes do meu 31º aniversário. É uma coincidência como outra qualquer, que nos liga a um acontecimento ou a uma pessoa. A música de Lopes-Graça entrou na minha vida muito tarde, sempre por via da Antena 2, que sempre tenho sintonizada no Atellier ou em casa.
Este ano, a 17 de Dezembro, Lopes-Graça completaria 100 anos se fosse vivo.
Uma visita ao site que lhe é dedicado
impõe-se, até porque lá se encontram
as suas composições disponíveis em audio,
como o
Requiem pelas vítimasdo fascismo em Portugal,
tão do agrado do meu amigo
Manuel da Cerveira Pinto.
Visitem e deliciem-se.
RS
(as imagens têm links activos, como é habitual)
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