sábado, setembro 23, 2006

O Público vai acabar?


PÚBLICO anuncia "política de reestruturação"
A direcção do PÚBLICO emitiu hoje um comunicado que dá conta de uma "política de renovação e reestruturação" em curso no jornal, destinada "a reduzir os custos fixos em 15 por cento".
in Público, 23 de Setembro de 2006

Esta redução vai incluir a remodelação do grafismo do jornal (a última foi péssima, a próxima...) e "uma redução negociada do quadro de pessoal" (sic). José Manuel Fernandes "agendou para a próxima quinta-feira, 28 de Setembro, uma reunião com o Conselho de Redacção" onde "irá prestar esclarecimentos sobre o processo, nomeadamente sobre a redução negociada do quadro de pessoal". Está-se mesmo a ver quem não vai sair...





Será o fim do Público tal como o conhecemos?
Eu, que estava a pensar em fazer a assinatura e aproveitar as condições em que esta está agora a ser proposta, vou ficar em stand by... Nunca se sabe e "ele" custa muito a ganhar! Cuidado...
...

8 comentários:

  1. Homem! Tu andas aqui a travar uma cruzada! :)

    E que tal alguma verdade inconveniente?

    Abraço

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  2. Sá Morais:
    "Verdades inconvenientes" é o que não falta n'A Sombra, caro Samurai! (hehehe)
    Mas tens razão e já andava para voltar ao assunto desde que o Nuno (Outsider) se indignou por não haver uma sala em Gaia que tenha o documentário em exibição.
    E, realmente, apenas UMA sala no Grande Porto (no Norte Shopping, em Matosinhos) tem "Uma Verdade Inconveniente" em exibição.
    Vou ver na segunda-feira. ;)

    Um abraço!
    (E aparece mais vezes que fazes falta nest'A Sombra, tão necessitada de boas "lâminas"!)
    RS

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  3. Rui,

    apesar de estar de passagem muito breve (por isso não emiti ainda resposta ao teu comentário no Caderno de Corda), venho para te dizer duas coisas: a primeira é que aguardo com expectativa o resultado da reunião no TNSJ. A segunda é que sei (from the inside) estarem em risco os postos de trabalho de 50 jornalistas do Público. São 50 (!!!), Rui...

    Um abraço fraterno

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  4. Davi Reis:
    Caro Davi,
    Enviei o link desta entrada para as cartas ao Director do Público, para "sua consideração".

    Agora, o que tu me contas merece uma entrada própria. E é já a seguir. Mas mesmo, mesmo!
    (50!? Fónix!)

    Abraço,
    RS

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  5. Companheiro Rui,

    afinal, tive uns minutos mais do que aqueles que esperava e acabei de te deixar a devida resposta no Caderno de Corda.

    Desculpa-me vir aqui por tão pouco.

    Um abraço fraterno

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  6. Davi Reis:
    Que é isso, rapaz!
    Tens todo o tempo do mundo para repousar nest'A Sombra!
    E obrigado pela "dica"; a entrada está feita e já enviei o meu protesto ao Público.
    A confirmar-se o pior, isto é, o jornal transformar-se (ainda mais) no "pasquim de JMF", sem contra-pesos, palavra que deixo de o comprar. E é, para mim, uma decisão terrível - não passo sem comprar o jornal todos os dias.

    Oxalá seja alarme falso...
    Abraço,
    RS

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  7. Eu também estava a pensar fazer a assinatura. Agradeço-te a informação.

    Abraço.

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  8. Pedro Ludgero:
    Pois. Escreve ao provedor do leitor e diz-lhe isso. Foi o que eu fiz. É que esta "remodelação" pode resultar muito mal, que é o mesmo que dizer "muito bem" para JMF.

    Um abraço,
    RS

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