(aviso renovado à navegação: ironia 1 de 0 a 5)
Quer o Jaquinzinhos quer o Daedalus (que não conhecia e ao qual hei-de voltar, que um "labirinto" não se constrói num dia nem se vê em dois!) se referiram à minha entrada "American Culture". Dado que ambos se referiram ao relativizar da questão, estabelecendo relações entre a cultura geopolítica (saber quais as potências nucleares não é só geografia) norte-americana e a de outros países, incluindo o nosso, parto do princípio que compreenderam a minha opinião, relativamente ao resto da entrada em causa.
Abro um parêntesis para fazer notar que não digo "aceitaram", mas sim "compreenderam". Ao contrário do que alguns pensam - e não creio que jcd ou o Francisco estejam entre eles - não me arrogo o direito de ensinar mas apenas reclamo o de aprender. Não existe interesse algum em eternizar polémicas ou trocar "adjectivações", mas sim em esclarecer pontos de vista mal compreendidos e estabelecer pontes. Quanto a mim, é disso que trata a blogosfera.
Ao jcd, que creio dar pelo nome de João, peço desculpa por ter exagerado o tom das sucessivas adjectivações que lhe fui fazendo, mas esclareço que eram em tom jocoso e não ofensivo. Cheguei mesmo a iniciar a entrada "Cruzamentos" com uma graça destinada a "desanuviar" qualquer mal-entendido e as entradas "Espanto" II e II e meio eram brincadeiras com o jcd. Nunca foi minha intenção tentar humilhar ou rebaixar alguém na blogosfera. Quando dou uma estocada, posso exagerar, mas se ela é demasiado sentida do outro lado, nada me custa alterar o comportamento.
Para finalizar o parêntesis (que já vai longo, mas é necessário) direi ao João que quando publicou aquela entrada que começava "o 'pró-palestiniano' da sombra escreveu: (...)", automaticamente a entendi como uma graça, mesmo que não o fosse - a minha resposta foi nesse tom, também.
Acabo de conhecer o João e ele a mim. Como já escrevi, gostaria de ter o prazer de o conhecer - quem sabe um dia - mas ao longo dos nossos diálogos (que espero longe de terminados) e das leituras que fazemos, terminaremos por nos conhecer melhor e, então, não haverá assunto que não se possa discutir entre nós. Ao João, de novo, as minhas desculpas por qualquer mal-entendido neste campo.
(Este parêntesis nunca poderia ter sido enviado apenas em privado. Perderia todo o seu significado.)
Retomando a questão das escalas, ao referir o nível cultural (que acima menciono) dos norte-americanos, não o estava a comparar com outro que o esperado de qualquer cidadão médio deste mundo, se queremos ter um mundo no futuro.
Claro que sei, como já aqui escrevi, que o mesmo nível em Portugal apresenta índices muito preocupantes, ou não tivesse frequentado uma Universidade em que tantos exemplos disso conheci - alguns nem escrever o nome, meu Deus... - mas a lógica da minha afirmação não era comparar países ou povos.
Se Portugal fosse uma potência nuclear, tivesse seis ou sete esquadras cada uma com dois porta-aviões e bases militares em todo o mundo e os norte-americanos não, nem dormia! Era exactamente aí que queria chegar, não a declarar os norte-americanos "mais burros" que estes ou que aqueles. O seu poder e estatuto torna preocupante que o seu nível cultural, não só geopolítico como geral, não seja mais elevado.
Quanto aos outros pontos (incluindo os "filopontos"), penso já termos esclarecido os nossos diferentes pontos de vista e nada haver mais a dizer, até novos desenvolvimentos. Estamos entendidos. :)
E não posso deixar de terminar com bom humor:
A:
Caro jcd, acredite que estou farto de ter de andar às voltas à procura dos links para o Jaquinzinhos! Como já o conheço de trás para a frente e continuo a visitá-lo sempre que posso, passa a constar da lista de Blog Links d'A Sombra. E agradeço a passagem de "Assombração" a "Peixe Variado" (acho eu...). :)
Um forte abraço.
B:
Caro Daedalus (Francisco), aceite o simpático convite, percorrerei "Knossos", como prometido. Se achar a saída e conseguir regressar, dir-lhe-ei o que me pareceu. Cumprimentos.
A todos os que seguiram mais este episódio de "Blogland", especialmente aos que nele participaram de algum modo, como o amigo Baeta e o amigo JMF, além de João Miranda, um "sideshow" de respeito, um abraço, também.
nota:
Para jcd: Caso o seu nome não seja João, terei todo o prazer em fazer a correcção desta entrada com o nome próprio real ou, caso prefira, por jcd, como costumo fazer. Até sempre.
March 22. Portugal.
Há 12 anos
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