quinta-feira, setembro 25, 2003

O moço da jorna


Hoje encontrei o Barman. Não um, mas o.
Curiosamente, por este ter mencionado a publicação da Pedra Filosofal (pelo Fabien) n'A Sombra. Uma referência à música de Manuel Freire a propósito de uma polémica em torno da sua eleição para a direcção da SPA e de... João Hugo Faria (JHF).

Para o Barman, tudo indica (o que verifiquei) que o moço da jorna está para JHF como Herman José para o infeliz deficiente mental que enxovalhou um dia. Não gosto de enxovalhos.

Nunca tinha visitado o blog de JHF.
Ao ir até lá, encontrei isto:

--- quote ---

teste
Wednesday, September 24, 2003

este blog foi cancelado
- posted by joao @ 6:54 AM

--- end quote ---


Não sei se tal facto se fica a dever ao mísero trato que lhe foi dado por vários blogs de que o moço da jorna fez eco e entre os quais se inclui. Sei que não me agradou o tom com que JHF foi tratado. Não conhecendo o João Hugo Faria, nem o conteúdo prévio do seu blog, não sei ajuizar do valor de ambos, mas graças ao Barman, pude ver aqui (nos comentários) algo da sua natureza, como este lhe chamou (e bem).

A julgar por extractos descontextualizados (é um neologismo...) de escritos de JHF no blog do moço da jorna e em outros por ele citados, tratou-se de uma embirração gratuita, desprovida de outro sentido que o de enxovalhar. Porque não se trata de discordar de algo que foi escrito, mas de gozar com o que foi escrito e como o foi.

Não imagino porque tomaram JHF de ponta.
Existem muitos, mas mesmo muitos blogs com problemas de semântica e/ou de expressão, para não falar de estilo. O moço da jorna não é um deles e este, por exemplo, também não. Por isso é impossível atribuir a uma dessas lacunas o modo infâme como trataram João Hugo Faria.

Não adianta, portanto, o verniz da semântica e do estilo com que o fizeram.
A expressão do ordinário, do vulgacho que escondia, torna-se visível quando e onde menos se esperaria. Assim; numa palavra solta; num dito distraído.
Numa cobardia.

Esta minha entrada tem um nome preciso; chama-se desprezo.
Não a considerem uma picardia.

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