A semana passada, junto com o Público, recebi o álbum "Rumo à Lua", de Tintin. A qualidade de impressão era muito má, faltavam cores, o papel era péssimo, quase transparente, mas volumoso, quase não cabendo na capa, deformando a lombada.
Ontem, decidi ver se a minha desconfiança estava certa. E estava.
O papel era bem melhor, e a qualidade de impressão também. Só que ontem não me ofereceram o álbum "Explorando a lua". Custava 4 euros.
Como amante de BD, cheguei a pensar em fazer todo o Tintin com o Público, mas a má qualidade geral desta edição, principalmente a tradução e colocação de legendas (péssima) levam-me a permanecer fiel à versão original em língua francesa. Escolhas.
O que lamento não é isso, mas o facto a que me referi no início. Fazer uma colecção em que o primeiro número, por ser gratuito, vem impresso em papel higiénico não parece ser uma boa forma de cativar leitores.
Ao menos, para os que a vão fazer, que reeditem "Rumo à lua" nas mesmas condições dos álbuns seguintes.
Às vezes, esqueço que o
Público é português...
Mas o
Público parece não se esquecer.
Rui Semblano
Vila Nova de Gaia
(carta enviada ao jornal Público a 27-09-2003)
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